Processo Colaborativo de Criação em Combate: diálogo entre teoria e prática mediante relatos de experiências

Autores/as

  • Mario Celso Pereira Junior Universidade Federal de Pelotas
  • Juliana Caroline Silva Universidade Federal de Pelotas
  • Maria Amélia Gimmler Netto Universidade Federal de Pelotas
  • Fernanda Vieira Fernandes Universidade Federal de Pelotas

DOI:

https://doi.org/10.23899/relacult.v3i2.409

Palabras clave:

artes, cultura

Resumen

Este trabalho visa a reflexão sobre o processo colaborativo, junto a prática de criação de um espetáculo do Laboratório de Dramaturgismo e Direção Rotativa de Cenas da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), coordenado pela Prof.ª Dra. Fernanda Vieira Fernandes, responsável pelo dramaturgismo, e Prof.ª Ma. Maria Amélia Gimmler Netto, responsável pela encenação. O grupo é constituído pelas professoras, por quatro estudantes e três alunos egressos do Curso de Teatro-Licenciatura do Centro de Artes da UFPel. A dramaturgia criada foi livremente inspirada na peça Combate de Negro e de Cães, do autor francês Bernard-Marie Koltès, contando ainda com depoimentos pessoais dos integrantes, as poesias Um útero é do tamanho de um punho e Mulher de Vermelho, da autora Angélica Freitas, além de canções e outros textos. A abertura na participação do processo de criação é uma raiz da metodologia adotada, que será versada neste artigo. Como referencial teórico deste artigo, utilizaremos textos de Araújo, Nicolete, Fischer e Abreu, que fazem uma reflexão sobre o processo coletivo e o processo colaborativo como modo de criação, juntamente, analisaremos as vivências práticas do laboratório de criação. Pretende-se, portanto, exemplificar o processo colaborativo fundamentando a prática do laboratório por intermédio de relatos da criação do espetáculo Combate. Buscamos entender, por fim, as particularidades dessa metodologia, a sua importância no papel da criação, e o reconhecimento do grupo enquanto coletivo atuante na reflexão crítica em relação ao processo.

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Biografía del autor/a

Mario Celso Pereira Junior, Universidade Federal de Pelotas

Discente do Curso de Teatro-Licenciatura – UFPel; Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil

Juliana Caroline Silva, Universidade Federal de Pelotas

Discente do Curso de Teatro-Licenciatura – UFPel; Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil

Maria Amélia Gimmler Netto, Universidade Federal de Pelotas

Mestre em Artes Cênicas; Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas – UFRGS; Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil; Docente do Curso de Teatro-Licenciatura – UFPel; Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil

Fernanda Vieira Fernandes, Universidade Federal de Pelotas

Doutora em Letras; Programa de Pós-graduação em Letras – UFRGS; Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil; Docente do Curso de Teatro-Licenciatura – UFPel; Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil

Citas

ABREU, Luis A. Processo Colaborativo: Relato e Reflexões sobre uma Experiência de Criação. Cadernos da ELT, Santo André, n. 2, jun. 2004.

ARAÚJO, Antônio. O processo colaborativo como modo de criação. Revista Olhares, n. 48.

ARAÚJO, Antônio. O processo colaborativo no Teatro da Vertigem. Revista Sala Preta, São Paulo, v.6, 2006.

FERNANDES, Fernanda Vieira. Poética, concepção e composição da escrita dramática no "Laboratório de dramaturgismo e direção rotativa". Grupo de Estudos em Teatro: Histórias e Dramaturgias. Pró-Reitoria de Pesquisa. UFPel. 2016;

FERNANDES, Fernanda V. O personagem negro na literatura dramática francesa do século XX: La putain respectueuse, de Jean-Paul Sartre, e Combat de nègre et de chiens, de Bernard-Marie Koltès. 2014. 234 f. Tese (Doutorado em estudos de Literatura) – Programa de Pós-Graduação em Letras, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. 2014.

FISCHER, Stela Regina. Processo colaborativo: experiências de companhias teatrais brasileiras nos anos 90. Dissertação (Mestrado em Artes) - Universidade Estadual de Campinas, lnstituto de Artes, Campinas. 2003.

FREITAS, Angélica. Um útero é do tamanho de um punho. São Paulo: Cosac & Naif, 2013.

KOLTÈS, Bernard-Marie. Combate de Negro e de Cães/O retorno ao Deserto/Tabataba. Trad. Angela Leite Lopes. São Paulo: Aliança Francesa, Instituto Totem Cultural e Imprensa oficial do estado, 2010.

NETTO, Maria Amélia Gimmler. Composição de Cenas e Condução de Grupo em Processo Colaborativo de Criação Teatral no "Laboratório de Dramaturgismo e Direção Rotativa". Grupo de Estudos e Pesquisas em Teatro, Educação e Práxis Social. Pró-Reitoria de Pesquisa. UFPel. 2016.

NICOLETE, Adélia. Criação coletiva e processo colaborativo: algumas semelhanças e diferenças no trabalho dramatúrgico. Revista Sala Preta. São Paulo: 2002, v. 2.

Publicado

2017-08-10

Cómo citar

Pereira Junior, M. C., Silva, J. C., Gimmler Netto, M. A., & Vieira Fernandes, F. (2017). Processo Colaborativo de Criação em Combate: diálogo entre teoria e prática mediante relatos de experiências. RELACult - Revista Latino-Americana De Estudos Em Cultura E Sociedade, 3(2), 44–53. https://doi.org/10.23899/relacult.v3i2.409

Número

Sección

Artigos - Fluxo Contínuo

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