Possibilidades Outras para (re)Pensarmos a Representação do Imaginário Sobre o Sujeito Negro no Ensino Brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.23899/relacult.v5i5.1559Palabras clave:
Cultura Afro-Brasileira, Fronteiras, Lei 10.639/2003, Pós-ColonialResumen
Este trabalho trata-se de um resumo expandido da pesquisa que está sendo desenvolvida como dissertação para o Programa de Pós-Graduação Mestrado Profissional em Educação/PROFEDUC/UEMS-UUCG, pesquisa na qual estamos tomando a partir dos Estudos Pós-Coloniais, Estudos Subalternos, Estudos Culturais e Estudos de Cultura para questionarmos a Lei 10.639/2003 que torna obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio em nosso país, para (re)pensarmos a representação do imaginário sobre o sujeito negro no ensino brasileiro. Tomaremos de nosso lócus enunciativo para fazermos emergir possibilidades outras para (re)pensarmos esse imaginário, pois, vivemos em uma sociedade que sofreu processo de colonização e, de acordo com o pensamento Moderno/Colonial que se emergiu nesse contexto histórico, fomos relegados à marginalização e à subalternidade, cabendo para nós a (im)posição de “resto” do mundo nas fronteiras que dividem os centros de poder (Europa e Estados Unidos) do “fim do mundo” (América Latina). A nossa proposta não é trazer novas metodologias ou “ensinar” professores a lecionarem suas aulas, pois cansamos destas perspectivas que querem, através de metodologias, apontarem como “fazer” educação em nosso país. Queremos fazer emergir a tomada de consciência, para (re)pensarmos o nosso local nesse projeto global instaurado hoje em nossa sociedade, que nada mais é que uma neocolonização, que tem como modelo sociedades europeias e norte americanas, para que possamos (re)pensar possibilidades outras de posição no mundo. E, a partir destas perspectivas, faremos discussões bibliográficas embasadas em Bessa-Oliveira, Bhabha, Canclini, Freire, Hall, Hissa, Mignolo, Spivak e tantos outros, que se debruçam nas perspectivas teóricas apontadas e que emergem dos locais que sofreram tal processo histórico e que se “encaixam” dentro destas perspectivas como o “resto” do mundo.
Métricas
Citas
BESSA-OLIVEIRA. Marcos Antônio; NOLASCO, Edgar César; GUERRA, Vânia Maria Lescano; S.FREIRE, Zélia R. Nolasco dos. Fronteiras Platinas em Mato Grosso do Sul – (Brasil/Paraguai/Bolívia) – biogeografias na arte, crítica biográfica fronteiriça, discurso indígena e literaturas de fronteira. Campinas, SP: Pontes Editores, 2017 – P. 17-28.
_______________________________. “Biogeografias Como Episteme Local: Fronteiras Platinas (Brasil/Paraguai/Bolívia)”. In: Bessa-Oliveira, Marcos Antônio. NOLASCO, Edgar César; GUERRA, Vânia Maria Lescano; S.FREIRE, Zélia R. Nolasco do. Fronteiras Platinas em Mato Grosso do Sul – (Brasil/Paraguai/Bolívia) – biogeografias na arte, crítica biográfica fronteiriça, discurso indígena e literaturas de fronteira. Campinas, SP: Pontes Editores, 2017 – P. 29-63.
BRASIL. Lei Nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências. Disponível em: < HTTP://www.planalto.gov.br> Acesso em: 17 dez. 2018.
HALL, Stuart. Cultura e representação. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio, 2016.
MIGNOLO, Walter D. Histórias locais / Projetos globais: colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar. Trad. Solange Ribeiro de Oliveira. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003. (Humanitas).
___________________. Desobediência Epistêmica: a Opção Descolonial e o Significado de Identidade em Política. Cadernos de Letras da UFF – Dossiê: Literatura, língua e identidade, no 34, p. 287-324, 2008.
NOLASCO, Edgar Cézar. Perto do Coração Selbaje da Crítica Fronteriza. São Carlos: Pedro & João Editores, 2013.
QUIJANO, Anibal. Colonialidade do poder, globalização e democracia. Revista Novos Rumos, v. 17, n° 37, p. 4-25, maio. /ago. 2002.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License BY-NC (https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da sua autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Esta revista proporciona acesso público a todo o seu conteúdo, uma vez que isso permite uma maior visibilidade e alcance dos trabalhos publicados. Para maiores informações sobre esta abordagem, visite Public Knowledge Project, projeto que desenvolveu este sistema para melhorar a qualidade acadêmica e pública da pesquisa, distribuindo o OJS assim como outros softwares de apoio ao sistema de publicação de acesso público a fontes acadêmicas. Os nomes e endereços de e-mail neste site serão usados exclusivamente para os propósitos da revista, não estando disponíveis para outros fins.