Neocolonialismo da Educação no Rio de Janeiro: a política pública de padronização do processo ensino-aprendizagem.
DOI:
https://doi.org/10.23899/relacult.v3i3.470Palabras clave:
Neocolonialismo da Educação, Decolonialização da Educação, Rio de JaneiroARAÚJO, Sônia Maria da Silva. Educação do Campo no Brasil, um discurso para além do pós-colonial? Rev.latinoam.cienc.soc.niñez juv 8(1). P.221-242. ARROYO, Miguel. Outros Sujeitos,Resumen
As políticas públicas de educação ao redor do mundo estão passando por um processo de padronização internacional. O sistema PISA (Programme for International Studant Assiment), que conta atualmente com a participação de 32 países, promove testes internacionais com o objetivo de estabelecer níveis de aprendizado. Para tanto, são criados sistemas genéricos de avaliação que desprezam as particularidades de cada região analisada. Além disso, há a proposta de mecanização do conhecimento, sendo estabelecidos apenas parâmetros para mensurar pseudo competências sobre o entendimento de Ciências, Matemática e a capacidade de leitura dos estudantes.
Muitos países são signatários do sistema PISA. Sendo assim, as políticas públicas destes passaram a estabelecer metas que direcionam o processo ensino-aprendizagem a uma padronização internacionais e desprezam a formação crítica do indivíduo. Inspirada no sistema PISA, no ano de 2009, a prefeitura do Rio de Janeiro criou a Prova Rio. Desde então, a Secretaria Municipal de Educação busca, a partir de um sistema genérico, estabelecer o nível de aprendizagem, nas disciplinas de Português, Matemática e Ciências, dos discentes inscritos regularmente na rede municipal de educação do Rio de Janeiro.
A partir desta perspectiva, o trabalho tem como objetivo discutir as políticas públicas do Neoconialismo da educação, tendo como foco o exemplo da cidade do Rio de Janeiro. Além disso, propõe estimular práticas de decolonização da educação como forma de resistência a essa política pública de educação.
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ARAÚJO, Sônia Maria da Silva. Educação do Campo no Brasil: um discurso para além do pós-colonial? Rev.latinoam.cienc.soc.niñez juv 8(1). P.221-242.
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