Artealización del Conjunto Moderno de Pampulha: educación patrimonial para el paisaje

Autores/as

  • Fernando Barotti Santos UFMG
  • Michelle Labarrere de Souza Escola Superior Dom Helder Câmara
  • Maraluce Maria Custódio Uemg

DOI:

https://doi.org/10.23899/151trn85

Palabras clave:

Complejo Moderno de Pampulha, Atealización Dual, Educación;, Paisaje, Alain Roger

Resumen

Este estudio explora la aplicación de la teoría de la doble artisticización de Alain Rogers al Conjunto Moderno de Pampulha como base para estrategias educativas que promueven un sentido de pertenencia y la preservación del paisaje. La teoría de la artisticización (in situ e in visu) se articula con enfoques de educación patrimonial, ambiental y paisajística, proponiendo un modelo interdisciplinario de intervención educativa. A través de una investigación cualitativa que combina la revisión bibliográfica inductiva y la observación participante, el estudio analiza cómo la doble artisticización puede apoyar prácticas educativas que: desarrollan la comprensión técnica e histórica del Conjunto; promueven experiencias estéticas significativas; e involucran a diferentes actores sociales (residentes, visitantes, gestores) en procesos de preservación activa. Se concluye que la artisticización, cuando se aplica a través de estrategias educativas críticas y participativas, puede transformar Pampulha en un laboratorio de aprendizaje social, donde el conocimiento técnico y la experiencia estética se articulan para fortalecer los vínculos afectivos y las prácticas sostenibles de preservación del patrimonio cultural.

Biografía del autor/a

  • Fernando Barotti Santos, UFMG

    Doutor em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais com ênfase em Hermenêutica Fenomenológica, com bolsa CAPES/PROEX. Mestre em Direito Ambiental e Desenvolvimento Sustentável pela Escola Superior Dom Helder Câmara. Bacharel em Direito pela Escola Superior Dom Helder Câmara. Professor de Pós-Graduação. Pesquisador do grupo MAPPS e CEJM-UFMG, nas áreas de Direito de Paisagem; Filosofia do Direito, Hermenêutica, Direito e Sociedade, Direito e Memória, Patrimônio Cultural, Direito e Literatura, Fenomenologia e Filosofia da Paisagem. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-1558-5550. E-mail: fernando_barotti@hotmail.com

  • Michelle Labarrere de Souza, Escola Superior Dom Helder Câmara

    Mestra em Direito Ambiental e Desenvolvimento Sustentável pela Escola Superior Dom Helder Câmara (ESDHC). Graduada em Educação Física pela Fundação Universidade de Itaúna. Graduada em Pedagogia pela Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG). Pesquisadora nas áreas de Meio Ambiente, Políticas Públicas, Direito Ambiental e Sustentabilidade, Educação Ambiental, Patrimônio Cultural e Paisagem. ORCID: https://orcid.org/0009-0007-7745-4827 E-mail: milabarrere@gmail.com

  • Maraluce Maria Custódio, Uemg

    Mestre em Direito Constitucional pela UFMG. Mestre em Direito Ambiental pela Universidad Internacional de Andalucía (Espanha). Doutora em Geografia pela UFMG em cotutela com a Université D’Avignon (França). Pós-doutora pela Universida Veracruzana (Mexico). Professora da Graduação e Professora Permanente do Programa de Pós-Graduação em Direito da Escola Superior Dom Helder Câmara - Mestrado e Doutorado em Direito Ambiental e Desenvolvimento Sustentável, professora adjunta da Faculdade de Direito Campus Diamantina da UEMG. E-mail: maralucem@hotmail.com.

Referencias

AGÊNCIA BRASIL, Unesco reconhece a Pampulha como Patrimônio Mundial da Humanidade, 2023. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/cultura/noticia/2016-07/pampula-e-reconhecido-como-patrimonio-mundial-da-humanidade Acesso em: 27 jul. 2023.

ÁVILA, Cristina. Belo Horizonte: ontem e hoje. Belo Horizonte: C/Arte, 2021.

BORSAGLI, Alessandro. Sob a sombra do Curral del Rey: alcunhada Bello Horizonte. vol. II, São Paulo: Clube de Autores, 2017.

CARSALADE, Flávio de Lemos. Pampulha: quando um projeto se torna patrimônio da humanidade. Projetar, 2018. Disponível em: https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/42898/2/Pampulha%20quando%20um%20projeto%20se%20torna%20patrim%C3%B4nio%20da%20humanidade.pdf Acesso em: 27 jul. 2023.

CHAUI, Marilena S.. Merleau-Ponty: obra de arte e filosofia. In: NOVAES, Adauto. (Org.). Artepensamento. São Paulo: Companhia das Letras, p. 467-492, 1994.

CUSTÓDIO, Maraluce Maria. Introdução ao direito de paisagem: contribuições ao seu reconhecimento como ciência no Brasil. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2014a.

CUSTÓDIO, Maraluce Maria. Paisagem: Subsídios para a Construção de um Conceito Democrático no Direito Brasileiro. 3º Colóquio Ibero-Americano Paisagem Cultural, Patrimônio e Projeto-Desafios e Perspectivas, p. 1-16, 2014b.

DUARTE, Mirela Carina Rêgo; SANTOS, Luisa Acioli dos; FEITOSA JÚNIOR, Wilson de Barros; CARNEIRO, Ana Rita Sá. A concertina na educação para a paisagem. Arquitextos, São Paulo, ano 22, n. 262.02, Vitruvius, mar. 2022. Disponível em: https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/22.262/8433. Acesso em: 11 jun. 2025.

EMIDIO, Teresa Maria. Meio ambiente & paisagem. Senac, 2017.

FERES, L. R.. Biografia de uma paisagem cultural: Conjunto Moderno da Pampulha. Revista Fórum Patrimônio: Ambiente Construído e Patrimônio Sustentável, [S. l.], v. 9, n. 1, 2018. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/forumpatrimo/article/view/34452. Acesso em: 27 ago. 2023.

FÉRES, Luciana R. Paisagem Cultural e Paisagem Urbana Histórica: reflexões acerca dos conceitos e os desafios da gestão do Conjunto Moderno da Pampulha patrimônio cultural da humanidade. Simpósio Científico Icomos-Brasil. Belo Horizonte (MG), 2017.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 80 ed. – Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2021.IPHAN. Dossiê de candidatura do Conjunto Moderno da Pampulha para inclusão na Lista do Patrimônio Mundial. Conjunto Moderno da Pampulha - Belo Horizonte (MG). Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/ Acesso em: 05 ago. 2023.

IPHAN. Dossiê de candidatura do Conjunto Moderno da Pampulha para inclusão na Lista do Patrimônio Mundial. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, 2014.

KUBITSCHEK, Juscelino. Meu caminho para Brasília. Rio de Janeiro: Bloch Editores S.A., 1974, V. II.

LAYRARGUES, Philippe Pomier. Muito além da natureza: educação ambiental e reprodução social. Pensamento complexo, dialética e educação ambiental. São Paulo: Cortez, v. 1, n. 02, p. 72-103, 2006.

LEMES, Sebastião de Souza. Indagações sobre as políticas educacionais e reflexões sobre demandas percebidas pelo estado brasileiro: tópicos para análise circunstanciada de seus instrumentos de ação. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara - SP, v. 11, p. 1616-1625, 2016.

MALPAS, Jeff. Place and experience: A philosophical topography. Routledge, 2018.

MAXIMIANO, Liz Abad. Considerações sobre o conceito de paisagem. Raega-O Espaço Geográfico em Análise, v. 8, 2004.

PINTO, João Batista Moreira. As diferentes concepções sobre o sujeito e suas inter-relações com o direito. Veredas do Direito: Direito Ambiental e Desenvolvimento Sustentável, Belo Horizonte, v. 1, n. 2, fev. 2004. ISSN 2179-8699. Disponível em: http://www.domhelder.edu.br/revista/index.php/veredas/article/view/147/124. Acesso em: 22 nov. 2018.

PROENÇA, Graça. Descobrindo a História da Arte. São Paulo: Ática, 2005.

REIGOTA, Marcos. O que é educação ambiental. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 2010. (Coleção Primeiros Passos, v. 292).

RIBEIRO, Rafael Winter. Paisagem cultural e patrimônio. Rio de Janeiro: IPHAN/COPEDOC. 2007. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/uploads/publicacao

/SerPesDoc1_PaisagemCultural_m.pdf. Acesso em: 10 nov. 2017.

ROGER, Alain. Court traité du paysage. Paris: Gallimard, 1997.

SANTOS, Débora Gisele Graúdo dos; GUIMARÃES, Mauro. Pertencimento: um elo conectivo entre o ser humano, a sociedade e a natureza. REMEA - Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, [S. l.], v. 37, n. 3, p. 208-223, 2020. DOI: 10.14295/remea.v37i3.10918. Disponível em: https://periodicos.furg.br/remea/article/view/10918. Acesso em: 11 jun. 2025.

SOUSA, Maria de Lourdes Martins Alves de. Abordagem da paisagem urbana histórica e o reconhecimento de valores patrimoniais pela comunidade: construído e patrimônio sustentável. 2022. 248 f. Tese (Doutorado) - Curso de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Ambiente Construído e Patrimônio Sustentável, UFMG, Belo Horizonte, 2022.

UNESCO. Pampulha Modern Ensemble. 2023 Disponível em: https://whc.unesco.org/en/list/1493/. Acesso em: 27 set. 2023.

VERAS, Lúcia Maria de Siqueira Cavalcanti. Carta da Paisagem das Américas: um olhar sobre sua construção e desafios. Revista Brasileira de Geografia Física, v. 14, n. 01, p. 455-478, 2021.

ZANATTA, Yuri Potrich; DE SOUZA, Reginaldo José. A paisagem como patrimônio: da Convenção Europeia às Cartas Nacionais da América Latina. Espaço em Revista, v. 24, n. 1, p. 60-83, 2022.

Publicado

2025-12-28

Número

Sección

Artigos - Fluxo Contínuo

Cómo citar

Artealización del Conjunto Moderno de Pampulha: educación patrimonial para el paisaje. (2025). RELACult – Revista Latinoamericana De Estudios En Cultura Y Sociedad, 11(2). https://doi.org/10.23899/151trn85