Exploring whiteness in pedagogical and curricular practices:

a post-structuralist view

Authors

  • Maria Luíza Amaral de Jesus Andrade Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
  • José Miranda Oliveira Júnior Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.23899/262y0h49

Keywords:

Curriculum; whiteness; pedagogical practices; ethnic-racial relations; post-structuralism.

Abstract

In the present work, an approximation with the theoretical and methodological foundation of studies on the concept of whiteness in curricular and pedagogical practices is proposed.Thus, I initially present post-structuralism as a philosophical current that proposes to break with the structures of power, language, knowledge and knowledge that shape our perspective and the way we act and think in the face of the world. Subsequently, I bring the theoretical perspective of the concept of whiteness in the curriculum to the analysis and its ability to think about diversified pedagogical and curricular practices.This is a research with a bibliographic review with the help of the theoretical apparatus of the following authors: thoughts of Kabengele Munanga, Maria Aparecida Bento, Jota Mombaça, Lia Vainer Schucman, among others. Therefore, we found that the curriculum is configured as an instrument of dispute, therefore, the studies about them mentioned are ways of problematizing their recurrence in the school environment and the effects that their invisibilization can cause in ethnic-racial relations.

Author Biographies

  • Maria Luíza Amaral de Jesus Andrade, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

    Graduada em Licenciatura em Ciências Sociais pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia-UESB, mestranda em Educação na Linha de Currículo, práticas Educativas e Diferenças pelo PPGed-UESB; Pós-graduada em Sociologia da Educação e em Antropologia Cultural pela Prominas. Dedica-se na sua trajetória acadêmica à pesquisa, referente aos estudos da branquitude nas  relações étnico-raciais, práticas pedagógicas e curriculares no ensino básico, na qual é o tema relacionado com sua monografia de conclusão de curso e da sua pesquisa do mestrado.

  • José Miranda Oliveira Júnior, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

    Mestre e doutorando em Educação pelo Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia e especialista em Gestão de Políticas Públicas de Gênero e Raça pela Universidade Federal da Bahia. Possui graduação em Filosofia pela Universidade Estadual de Santa Cruz e também é licenciado em Ciências Sociais pela mesma instituição. Docente da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) e coordenador do Programa de Educação Tutorial Institucional da UESB, Subprojeto PETI Ciências Sociais, membro do Grupo de Estudos e Pesquisa em Práticas Curriculares e Educativas (GEPPCE) do Programa de pós-graduação em Educação da UESB.

References

BRASIL. Lei nº 10.639 de 09 de janeiro de 2003. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, Diário Oficial da União, Brasília, 10 jan. 2003.

BRASIL. Lei nº 11.645, de 10 de março de 2008. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena". Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, 11 mar. 2008.

BENTO, Maria Aparecida. Pacto da Branquitude: Um Convite à Construção de um Brasil Alicerçado na Equidade Racial. São Paulo: Companhia das Letras, 2022.

CARDOSO, Lourenço. O Branco-Objeto : O movimento negro situando a branquitude. Ensaio, Instrumento: R. Est. Pesq. Educ. Juiz de Fora, v. 13, n. 1, jan./jun. 2011.

CARDOSO, Lourenço. O branco ante a rebeldia do desejo: um estudo sobre a branquitude no Brasil. 2014. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Ciências e Letras (Campus de Araraquara), 2014.

CÉSAIRE, Aimé. Discurso sobre o colonialismo. São Paulo, Veneta, 2020.

DU BOIS, W. E. B. Black reconstruction: an essay toward a history of the part which black folk played in the attempt to reconstruct democracy in America: 1600-1880. New York: Harcourt, Brace and Company, 1976.

FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Salvador: EDUFBA, 2008.

LOPES, Alice Casimiro; MACEDO, Elizabeth. Teorias do Currículo. São Paulo: Cortez, 2011.

SILVA, T. T. da. Documentos de identidade; uma introdução às teorias do currículo. 3ª ed., 7ª reimp. – Belo Horizonte : Autêntica Editora, 2015.

SCHUCMAN, L. V. Entre o "encardido", o "branco" e o "branquíssimo": raça, hierarquia e poder na construção da branquitude paulistana. 2012. 160f. Tese (Doutorado) – Programa de Pós-Graduação em Psicologia. Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. São Paulo, 2012.

SCHUCMAN, Lia Vainer (Compilador). Branquitude: Diálogos Sobre Racismo e Antirracismo. 1ª ed. São Paulo: Fósforo Editora, 2023. 216 p. ISBN: 978-6584568310.

SCHUCMAN, L. V. Branquitude e branquidades no Brasil. Revista Brasileira de Educação, 23, 2018.

SILVÉRIO, Valter Roberto. Ação afirmativa e o combate ao racismo institucional no Brasil. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 117, p. 219-246, 2002.

MUNANGA, Kabengele (org.). Superando o racismo na escola. 2. ed. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2005.

MOMBAÇA, Jota. O Outro e o Eu: Reflexões sobre Racismo e Subjetividade. São Paulo: Editora XYZ, 2015.,

UNESP, Universidade do Estado de São Paulo - Guia de Reconhecimento sobre a Branquitude, 2022.

Published

2025-07-06

Issue

Section

Dossiê - III Decolonialidade, feminino e negritude

How to Cite

Exploring whiteness in pedagogical and curricular practices:: a post-structuralist view. (2025). RELACult - Revista Latino-Americana De Estudos Em Cultura E Sociedade, 11(1). https://doi.org/10.23899/262y0h49