Femmes jeunes, universitaires, noires et handicapées: résister à exister
DOI :
https://doi.org/10.23899/48hfnf91Mots-clés :
Handicap, Jeunes femmes, Noir, UniversitésRésumé
L'objectif principal de cet article est de présenter les récits de jeunes femmes noires universitaires avec handicap, basé sur les études sur le handicap. Nous utilisons les récits autobiographiques comme un moyen méthodologique, basé principalement sur Abrahão (2016) et Josso (2016), avec la réalisation d'un Séminaire sur formation, qui a rendu cette écoute possible. L’intersectionnalité des oppressions vécues par Vanúbia, Jucinéia et Isana, trois femmes qui insistent pour écrire leur nom dans cette histoire. Recherche de dialogue avec l'engendrement des récits, nous utilisons les théories d'auteurs tels que Crenshaw (2019) avec le intersectionnalité des oppressions, Morris (1996), Garland-Thomson (2002), Campbell (2009) et Diniz (2012) avec études sur le handicap. Nous présentons ainsi la contextualisation de l’intersectionnalité dans laquelle des narrateurs sont insérés, leurs propres discours et réflexions sur cette réalité.
Références
ABRAHÃO, Maria Helena Menna Barreto; BRAGANÇA, Inês Ferreira de Souza. Abordagens
Teórico-Metodológicas da Formação de Professores em Dois Tempos: olhares sobre o CIPA I
(2004) e o CIPA V (2012). Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)Biográfica, 2016.
ABRAHÃO, Maria Helena Menna Barreto. Memoriais de formação: a (re)significação das imagens-lembranças/recordações-referências para a pedagoga em formação. Educação, Porto
Alegre, v. 34, n. 2, p. 165-172, maio/ago. 2011.
BERTH, Joice. Empoderamento. São Paulo: Pólen, 2019.
BOLÍVAR, Antonio. “¿De nobis ipsis silemus?”: Epistemología de la investigación biográficonarrativa en educación. Revista electrónica de investigación educativa, Ensenada, México, v. 4, n. 1, 2002.
BUTLER, Judith. Cuerpos que importan: sobre los límites materiales y discursivos del "sexo".
Buenos Aires, 2002.
CAMPBELL, Fiona. Contours of ableism: The production of disability and abledness. UK: Palgrav Macmillan, 2009.
CRENSHAW, Kimberle. ‘Difference’through intersectionality. In: Dalit Feminist Theory. Routledge India, 2019. p. 139-149.
DELORY-MOMBERGER, Christine. Construção e Transmissão da Experiência nos Processos
de Aprendizagem e de Formação. Revista Mexicana de Investigación Educativa, vol. 19, no. 62, p. 695-710, julio-septiembre de 2014.
DELORY-MOMBERGER, Christine. A Pesquisa Biográfica: projeto epistemológico e perspectivas metodológicas. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 17 n. 51, set./dez. 2012.
DINIZ, Débora. O que é deficiência? São Paulo: Brasiliense. 2012.
GARLAND-THOMSON, Rosemarie. Integrando Deficiência, Transformando a Teoria Feminista. Formações feministas. NWSA Journal, Vol. 14, nº. 3, 2002.
GESSER, Marivete; Psicologia e Deficiência: Desafios à atuação profissional no campo das políticas públicas. In: GESSER, Marivete et all. Psicologia e pessoas com deficiência. Florianópolis : Conselho Regional de Psicologia de Santa Catarina – CRP-12: Tribo da Ilha, 2019.
GOELLNER, Silvana Vilodre. A produção cultural do corpo. In: LOURO, G.L. et al. Corpo,
Gênero e sexualidade: um debate contemporâneo. Petrópolis: Vozes, 2003.
IBGE, Censo Demográfico 2022. Instituto de Geografia e Estatística. Brasília: DF, 2023.
INEP, Censo da Educação Superior 2022. Brasúlia: DF: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2023.
JOSSO, Marie Christine. Processo Autobiográfico do Conhecimento da Identidade Evolutiva Singular-Plural e o Conhecimento da Epistemologia Existencial. In: ABRAHÃO, Maria Helena
Menna Barreto; FRIZON, Lourdes Maria Bragagnolo; BARREIRO, Cristhianny Bento (Orgs.).
A Nova Aventura (Auto)Biográfica) – Tomo I. Porto Alegre, 2016, p. 59-90.
KITTAY, Eva Feder. The Ethics of Care, Dependence, and Disability. Ratio Juris. Vol. 24 Nº.
, 2011.
KITTAY, Eva Feder; JENNINGS, Bruce; WASUNNA, Angela A. Dependência, diferença e ética global de Cuidado a longo prazo. In: Journal of Political Philosophy, Novembro, 2005.
MARGULIS, Mario; URRESTI, Marcelo. La juventud es más que una palabra. In: MARGULIS, Mario (Org.). La juventud es más que una palabra: ensayos sobre cultura e juventude. Buenos Aires: Biblos, 2000.
MARINAS, José Miguel. La escucha en la historia oral. Palabra dada. Madrid: Editorial Síntesis, 2007.
MELLO, Anahi Guedes de; NUERNBERG, Adriano Henrique. Corpo, Gênero e Sexualidade
na Experiência da Deficiência: Algumas Notas de Campo. In: III Seminário Internacional Enlaçando Sexualidades, 2013.
MORRIS, Jenny. Encounters with strangers: feminism and disability. Londres: The Women's
Press, 1996.
MORRIS, Jenny. Personal and Political: A Feminist perspective on researching physical disability. In: Disability, Handicap & Society, V. 7, nº 2, 1992.
ONU, Relatório Especial 2023 | 25 Anos: Desenvolvimento Humano no Brasil: Construir caminhos, pactuando novos horizontes. Brasília, DF: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD, 2024.
RAPPAPORT, J. In praise of paradox: a social policy of empowerment over prevention. American Journal of Community Psychology, Fairhaven, v. 9, n. 1, p. 1-21, Feb. 1981.
SHAKESPEARE, Tom; WATSON, Nicholas. The Social model of disability: an outdated ideology? In: Research in Social Science and Disability. V.2, 2002.
TAYLOR, Sunaura. Bestas de carga: liberação de animais e deficiência. New Press, 2017.
TRONTO, Joan. Assistência democrática e democracias assistenciais. Sociedade e Estado, v.
, n. 2, 2007.
Téléchargements
Publiée
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Copyright Elisabete da Silveira Ribeiro, Maria Helena Menna Barreto Abrahão 2025

Ce travail est disponible sous licence Creative Commons Attribution - Pas d’Utilisation Commerciale 4.0 International.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License BY-NC (https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da sua autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Esta revista proporciona acesso público a todo o seu conteúdo, uma vez que isso permite uma maior visibilidade e alcance dos trabalhos publicados. Para maiores informações sobre esta abordagem, visite Public Knowledge Project, projeto que desenvolveu este sistema para melhorar a qualidade acadêmica e pública da pesquisa, distribuindo o OJS assim como outros softwares de apoio ao sistema de publicação de acesso público a fontes acadêmicas. Os nomes e endereços de e-mail neste site serão usados exclusivamente para os propósitos da revista, não estando disponíveis para outros fins.