Injustiças epistêmicas
relatos e práticas de resistência epistemológica e política das mulheres afrodescendentes da área metropolitana de Lisboa
DOI:
https://doi.org/10.23899/relacult.v9i2.2340Palabras clave:
Injustice épistémique; Femmes d'ascendance africaine; Histoires de vie; Épistémologies du SudResumen
El objetivo principal de este artículo es reflexionar críticamente sobre las injusticias epistémicas y las maneras de enfrentarse a ellas que cotidianamente experimentan las mujeres afrodescendientes del área metropolitana de Lisboa. Con este propósito, el artículo se organiza en tres partes complementarias: en la primera, se presenta una conceptualización introductoria de la injusticia epistémica sobre la base de diversas perspectivas teóricas feministas y descoloniales. En la segunda, se exploran tres ejes de análisis relevantes en la desvalorización del conocimiento producido desde la diáspora negra femenina. La tercera parte, a la luz de estudios de caso basados en historias de vida de mujeres afrodescendientes en Portugal, visibiliza ejemplos concretos de estrategias de resistencia epistemológica y política contra los efectos adversos de la injusticia epistémica, particularmente con relación a la cuestión racial y sexual. Siguen, por último, algunas consideraciones finales.
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