Formação de Educadoras (es) Ambientais como lugar de resistência: uma concepção de natureza aliada aos interesses da classe trabalhadora.
DOI:
https://doi.org/10.23899/relacult.v5i4.1103Palabras clave:
Concepção de natureza, Educação Ambiental, Enfrentamento ao modo de produção, Formação de Educadoras (es) AmbientaisResumen
O presente artigo compila os resultados de uma pesquisa, a qual teve como fundante a compreensão de Educação Ambiental como espaço de resistência frente aos imperativos do modo de produção capitalista, bem como se coloca como práxis de denuncia e enfrentamento aos e dos retrocessos socioambientais organizados pelos desgovernos locais e globais. Dessa forma, o trabalho se caracteriza por uma pesquisa qualitativa, subsidiada pela metodologia de pesquisa bibliográfica e desenvolvida no Campo da Educação Ambiental. Para tanto, objetivou discutir e refletir sobre a concepção de natureza como questão sine qua non do desenvolvimento da Formação de Educadoras (es) Ambientais como lugar de enfretamento da Crise Ambiental (MÈSZÀROS, 2008; 2011) que imergimos. Assim, as reflexões resultantes da pesquisa são apresentadas, primeiro, seguindo um eixo histórico sobre como se desenvolveu a concepção de natureza e de que forma essa pode vir a influenciar o que estamos compreendendo por Educação Ambiental e por Formação de Educadoras (es) Ambientais, considerando a relação ininterrupta entre natureza – ser humano – ser humano – natureza. Em seguida, os resultados e discussões, afirmam o conceito de natureza referenciado em Karl Marx (2004; 2010; 2012; 2013) como uma das possibilidades de constituição da Educação Ambiental almejada aliada aos interesses da classe trabalhadora, a compreendendo a partir das imbricações entre: natureza natural; natureza humana; e natureza humanizada.
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