Pistas sobre la constitución subjetiva de la autoestima de las mujeres negras en el territorio brasileño
DOI:
https://doi.org/10.23899/v9ptw788Palabras clave:
Autoestima, Feminidad, Psicoanálisis, Negritud, DecolonialidadResumen
El presente estudio se propone investigar los efectos del racismo estructural y la herencia colonial en la constitución subjetiva de la población negra en Brasil. A través de esta investigación, se buscó fomentar un conocimiento que contribuya a la posibilidad de una apropiación epistemológica que permita a la población negra construir y asumir un discurso sobre sí misma, promoviendo así la potencia de la negritud. Para ello, se empleó el método de revisión de literatura basado en obras que dialogan con esta problemática. Tomando como referencia central el legado epistémico de Neusa Santos, se analizaron las marcas históricas, éticas y políticas que configuran la emocionalidad y la autoestima de las mujeres negras brasileñas, destacando un escenario en el que el discurso se basa en la tensión entre el Yo y un Ideal Blanco inalcanzable y alienante. En este contexto, se examina el discurso colonial y su papel en la producción de sufrimiento en un grupo social específico, imponiendo una posición de “no lugar” o diferencia asimétrica, reforzando una estructura que enfatiza la supremacía blanca y manteniendo una dinámica social en la que muchos cargan con los costos mientras que otros reciben los beneficios.
Referencias
BEAUVOIR, S. O segundo sexo. São Paulo: Nova Fronteira, 1980.
BENTO, C. O pacto da branquitude. São Paulo: Companhia das Letras, 2022.
FREUD, S. Introdução ao Narcisismo. Trad. Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. (Obras completas v. 12).
FREUD, S. Sexualidade feminina. Rio de Janeiro: Imago, 1996. (Edição Standart das obras completas de Sigmund Freud. Vol. XXI).
GONZALEZ, L. Racismo e sexismo na cultura brasileira. In: HOLLANDA, Heloisa Buarque de (Org.). Pensamento Feminista Brasileiro: Formação e Contexto. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019. p. 223-244.
NOGUEIRA, I. A cor do inconsciente: significações do corpo negro. 1. ed. São Paulo: Perspectiva, 2021.
PASSOS, E. O existencialismo e a condição feminina. In: MOTTA, Alda Britto da; SARDENBERG, C.; GOMES, M. (org.). Um diálogo com Simone de Beauvoir e outras falas. Coleção Bahianas, n.5. Salvador, Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher – NEIM; FFCH/ Universidade Federal da Bahia, 2000, p. 39-48.
SANTOS, B.; MENESES, M. Epistemologias do Sul. Coimbra: Edições Almedina, 2009.
SOUZA, N. Tornar-se negro. Rio de Janeiro: Zahar, 2021.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Fernando da Silva Mancebo, Victória Rosa da Silva, Waldenilson Teixeira Ramos, Enzo Teixeira Soares Marinho

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License BY-NC (https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da sua autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Esta revista proporciona acesso público a todo o seu conteúdo, uma vez que isso permite uma maior visibilidade e alcance dos trabalhos publicados. Para maiores informações sobre esta abordagem, visite Public Knowledge Project, projeto que desenvolveu este sistema para melhorar a qualidade acadêmica e pública da pesquisa, distribuindo o OJS assim como outros softwares de apoio ao sistema de publicação de acesso público a fontes acadêmicas. Os nomes e endereços de e-mail neste site serão usados exclusivamente para os propósitos da revista, não estando disponíveis para outros fins.