Carne y “Dendê"
una investigación sobre los animales en las religiones afrobrasileñas y su relación con el vegetarianismo/veganismo en Brasil
DOI:
https://doi.org/10.23899/2jawkj23Palabras clave:
religiones afrobrasileñas, animales, santificación, carne, sangreResumen
Esta investigación explora el significado de la santificación de los animales y el uso de la carne/sangre animal en tres religiones afrobrasileñas (Umbandomblé, Umbanda Sagrada y Candomblé de la nación Ketu) en São José do Rio Pardo, interior de São Paulo. El objetivo de la investigación es indagar si existen prácticas alternativas dentro de estas religiones que eviten el uso de animales y el consumo de carne en los espacios religiosos, catalogando las posibles adaptaciones y significados detrás del uso de carne y animales para entender cómo la carne/sangre/santificación puede ser reemplazada o cómo otros rituales pueden ser adaptados para reunir a los creyentes que no consumen carne o que no aceptan el sacrificio de animales. El objetivo fue encontrar diferencias y similitudes, a través de la investigación etnográfica, entre linajes y fundaciones con respecto a la santificación de los animales, el consumo de carne y su adaptación, teniendo en cuenta las controversias actuales en torno al uso/explotación de animales y el consumo de carne, así como el debate sobre las nuevas sensibilidades hacia los animales.
Referencias
ARAÚJO, Patrício Carneiro. CANDONBLÉ SEM SANGUE? pensamento ecológico contemporâneo e transformações rituais nas religiões afro-brasileiras. 1. ed. Curitiba: Appris editora, 2019.
AZEVEDO, Janaína Leite de. Os alimentos sagrados. In: BERNI, Rodrigo; GARRIDO, Bibiana; MOIA, Marina. Comer com os deuses: a alimentação na religião do Candomblé. REPÓRTER UNESP, 3 jul. 2015. Disponível em: https://reporterunesp.faac.unesp.br/2015/07/03/comer-com-os-deuses-a-alimentacao-na-religiao-do-candomble/. Acesso em: 20 abr. 2023.
BARROS, Marcelo. O candomblé bem explicado: Nações Bantu, Iorubá e Fon. Rio de janeiro: PALLAS, 2009.
BASTIDE, Roger. As religiões africanas no Brasil: contribuição a uma sociologia das interpenetrações de civilizações. São Paulo: Pioneira, 1971
BASTIDE, Roger. O candomblé da Bahia: Rito nagô. São Paulo: Editora S.A, 1961. v. 313.
BRITTO, C. C., & LIMA, K. J. M. de. (2019). Sacrifício ritual nas religiões afro- brasileiras: reflexões sobre patrimonialização, memória e anarquivamento. Informação & Informação, 24(3), 433–451. https://doi.org/10.5433/1981-8920.2019v24n3p433
CORRÊA, F. B.; OLIVEIRA, M. C. Sacralização e alimentação: uma reflexão sobre a RE 494601 e as religiões de matriz africana. Revista Mangút: Conexões
Gastronômicas. Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, p. 124-142, jun. 2021.
DOUGLAS, Mary. Pureza e perigo: Ensaio sobre a noção de poluição e tabu. São Paulo: Perspectiva, 1976.
GAMA, Ligia Barros. KOSI EJÉ KOSI ORIXÁ: simbolismo e representações do sangue no candomblé. Recife/PE: [s. n.], 2009.
GOLDMAN, Marcio. “QUINHENTOS ANOS DE CONTATO”: POR UMA TEORIA ETNOGRÁFICA DA (CONTRA)MESTIÇAGEM. [s. l.], p. 641-659, 2015.
HARRIS, M. Lévi-Strauss et la palourde: réponse à la Conference Gildersleeve de 1972. L’Homme, Paris, v. 16, n. 2-3, p. 5-22, 1976.
IYA SENZARUBAN, Candomblé Vegetariano: Mais uma entrevista de Iya Senzaruban. Ileiyatunde, 28 nov. 2010. Disponível em: https://ileiyatunde.blogspot.com/. Acesso em: 4 maio 2023.
JUNIOR, Ademir Barbosa. O CORTE: provocações sobre o abate religioso. São Paulo: Pluralidades, 2020.
KIRKSEY, Eben; HELMREICH, Stefan. Tactics of multispecies ethnography. The multispeciessalon, p. 1-24, 2014
LEITE, Fabio Carvalho. A liberdade de crença e o sacrifício de animais em cultos religiosos. Veredas do direito, v. 10, n. 20, p. 163-177, julho-dezembro. 2013.
LÉVI-STRAUSS, C. Estruturalismo e ecologia. In: LÉVI-STRAUSS, C. O olhar distanciado Lisboa: Edições 70, 1983.
LÉVIS-STRAUSS, Claude. O pensamento selvagem. Campinas: Papirus. 1997
LODY, Raul. Santo também come. 2. ed. Rio de Janeiro: Pallas, 2012.
PAI CIDO DE ÒSUN EYIN; EUGÊNIO, Rodnei William. CANDOMBLÉ: A panela do segredo. São Paulo: Mandarim, 2000.
RAMOS, J. D. A (cosmo)lógica das relações humano-animais nas religiões afro-brasileiras. ILUMINURAS, Porto Alegre, v. 17, n. 42, 2016. DOI: 10.22456/1984-1191.69983. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/iluminuras/article/view/69983
ROBERT, Yannick Yves Andrade. Sacrifício de animais em rituais de religiões de matriz africanas. Relatório de Iniciação Cientifica, Departamento de Direito – PUC-Rio, 2008.
SILVA, Julia Aparecida Rodrigues da. “ÒRÌSÀ ŃJẸ, ILÉ ASÉ ŃJẸ- OS ORIXÁS COMEM, O TERREIRO COME”: uma etnografia da sacralização de animais em um terreiro de Umbanda Traçada. Dissertação [mestrado], Programa de Pós- Graduação em Antropologia Social. Orientação de Dr. Felipe F. Vander Velden, UFSCar- Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP. 2024.
SLENES, Robert. Na senzala, uma flor: esperanças e recordações na formação da família escrava: Brasil Sudeste, século XIX. Campinas, SP: Editora Unicamp, 2011.
SPADA, Leyla; SANTO, Amanda; SCHWABE, Gustavo. Candomblé e comida, uma relação inseparável. [S. l.]: Comida com História, 29 abr. 2020. Disponível em: https://comidacomhistoria.com.br/candomble-e-comida-uma-relacao- inseparavel/. Acesso em: 24 abr. 2023.
TADVALD, Marcelo. DIREITO LITÚRGICO, DIREITO LEGAL: A POLÊMICA EM TORNODO SACRIFÍCIO RITUAL DE ANIMAIS NAS RELIGIÕES AFRO-GAÚCHAS. Caminhos, Goiânia, v. 5, n. 1, p. 129-147, jan./jun. http://seer.ucg.br/index.php/caminhos/article/view/443/368
TAMBIAH, Stanley. Animals are good to think and good to prohibit. Ethnology, v.
, n. 4, p. 423-459, 1969.
UM VENTO SAGRADO. Direção de José Walter Lima. Roteiro de Carlos Vasconcelos Dominguez e José Walter Lima. Fotografia de Mario Cravo Neto, 2001. Duração:93min.
VANDER VELDEN, Felipe; SANCHEZ, Gabriel; FANARO, Luisa; MORENO, Sarah; SANTOS, Bruno. Tudo que respira, conspira. Introdução ao dossiê Socioanimalidades plurais: animais e humanos nas Ciências Sociais. Florestan, v. 7, p. 06-11, 2019.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Juliana Nasser

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Los autores que publican en esta revista aceptan los siguientes términos:
Los autores conservan los derechos de autor de sus obras y conceden a RELACult el derecho de primera publicación. Todos los artículos están simultáneamente licenciados bajo Creative Commons Atribución 4.0 Internacional (CC BY 4.0), lo que permite el intercambio, distribución, copia, adaptación y uso comercial, siempre que se otorgue el crédito correspondiente a la autoría original y se indique la primera publicación en esta revista.
RELACult pone todo su contenido a disposición en acceso abierto, ampliando la visibilidad y el impacto de los trabajos publicados. La información de contacto proporcionada en el sistema de envío se utiliza exclusivamente para la comunicación editorial y no será compartida para otros fines.