Becoming an escrevivente

life writing and the crossroads of mental health

Authors

  • Isabela Schneider Universidade Federal Fluminense
  • Fernando da Silva Mancebo Universidade Federal Fluminense
  • Raissa Ramos de Oliveira Theodoro Universidade Federal Fluminense
  • Waldenilson Teixeira Ramos Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.23899/ft3d2k49

Keywords:

Literatura, Saúde Mental, Escrita, Psicologia, Epistemologia

Abstract

This study analyzes the power of writing as a technology of subjectivation, which can serve as a tool for care, political resistance, and the reorganization of the subjectivity of bodies marked by an oppressive system. Using a literature review methodology, based on works by authors addressing this theme, such as Sueli Carneiro, Conceição Evaristo, Audre Lorde, and Gilles Deleuze, it was possible to substantiate the discussion on the relationship between writing and mental health, both from the writer’s and the reader’s perspectives. Moreover, by examining "escrevivência" as a fundamental pillar of this research, the discussions raised make it possible, in an epistemological field, to envision the humanization inherent in the textual production process. Thus, with the idea of enhancing being and mental health, this study questions how writing can establish itself as a significant tool for expression and discursive appropriation of the subject, thereby provoking a rupture with the latent imposition of an emptiness caused by the colonial past.

Author Biographies

  • Fernando da Silva Mancebo, Universidade Federal Fluminense

    Graduando de Psicologia na Universidade Federal Fluminense (UFF).

  • Raissa Ramos de Oliveira Theodoro, Universidade Federal Fluminense

    Graduanda de Psicologia na Universidade Federal Fluminense (UFF).

  • Waldenilson Teixeira Ramos, Universidade Federal Fluminense

    Psicólogo registrado sob o CRP 05/72529, atualmente dedicado ao mestrado em Psicologia, com ênfase na linha de pesquisa Subjetividade, Política e Exclusão Social, pela Universidade Federal Fluminense. Graduou-se em Psicologia pela mesma instituição em 2022 e está em processo de especialização nas áreas de Ciências Sociais e Ciências Políticas na Faculdade Focus. Desempenha papel ativo como pesquisador na Universidade Federal Fluminense (UFF) e no Centro Latino-Americano de Estudos em Cultura (CLAEC). Paralelamente, assume a função bolsista de pós-graduação em psicologia no projeto P.A.L.A.V.R.A. na UFF, junto a Secretaria de Educação de Niterói (RJ). Experiência profissional abrange a Psicologia Social e Saúde Mental, destacando-se em temas como ética, política, resistência, micropolítica e inclusão. O profissional está comprometido com a pesquisa e o desenvolvimento acadêmico, buscando contribuir significativamente para o campo da Psicologia.

References

CARNEIRO, S. Dispositivo de racialidade: a construção do outro como não ser como fundamento do ser. Rio de Janeiro: Zahar, 2023.

DELEUZE, G. Crítica e clínica. 1. ed. São Paulo: Editora 34, 1997.

DELEUZE, G. Foucault. 1. ed. São Paulo: Brasiliense, 2013.

EVARISTO, C. Becos da memória. 3. ed. Rio de Janeiro: Pallas, 2019.

EVARISTO, C. CONCEIÇÃO EVARISTO | Escrevivência. YouTube, 2020. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=QXopKuvxevY. Acesso em: 4 fev. 2025.

JESUS, C. Quarto de despejo: diário de uma favelada. Série Sinal Aberto. São Paulo: Ática, 2001.

LORDE, A. Irmã Outsider. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2019.

MARTINS, L. PERFORMANCES DA ORALITURA: CORPO, LUGAR DA MEMÓRIA. Letras, [S. l.], n. 26, p. 63–81, 2003. DOI: 10.5902/2176148511881. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/letras/article/view/11881. Acesso em: 11 fev. 2025.

QUINTAL DOS PRETTOS. Oyá - Sorriso Negro - Part Emicida. YouTube, 2020. Disponível em: https://youtu.be/YMFynroEkIg?si=iT3HEUzyU5cTTn2q. Acesso em: 28 fev. 2025.

SANTOS, B.; MENESES, M. Epistemologias do Sul. Coimbra: Edições Almedina, 2009.

SOUZA, N. Tornar-se negro. Rio de Janeiro: Zahar, 2021.

SOUZA, T. A carta de Pero Vaz de Caminha e o descobrimento casual do Brasil. Revista de História, São Paulo, v. 30, n. 61, p. 177–180, 1965. DOI: 10.11606/issn.2316-9141.rh.1965.123309. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/123309. Acesso em: 26 fev. 2025.

Published

2025-07-06

Issue

Section

Dossiê - III Decolonialidade, feminino e negritude

How to Cite

Becoming an escrevivente: life writing and the crossroads of mental health. (2025). RELACult - Revista Latino-Americana De Estudos Em Cultura E Sociedade, 11(1). https://doi.org/10.23899/ft3d2k49