Subjetividades docentes em tempos de caos
criações
DOI:
https://doi.org/10.23899/6b6v6q91Palavras-chave:
Criação, Docência, Ensino remoto emergencial, Subjetividade, CartografiaResumo
A pesquisa "Subjetividades docentes em tempos de caos: criações" investiga as estratégias dos professores para enfrentar o Ensino Remoto Emergencial (ERE) e seus impactos nas práticas de ensino-aprendizagem. Divide-se em duas etapas: A primeira, já concluída, focou em como o ERE, surgido como solução para a continuidade do processo educacional durante a pandemia, impactou as práticas e subjetividades dos professores. A metodologia incluiu uma revisão bibliográfica de 21 artigos sobre práticas pedagógicas no ensino remoto e a organização de um evento com a participação de professoras contando sobre suas experiências de atuação. Essa etapa resultou na publicação de dois artigos, revelando que a pandemia, além de tudo, gerou angústia e ansiedade nos professores, bem como a necessidade de adaptação a novas tecnologias e métodos de ensino; A segunda etapa, em andamento, visa mapear os processos inventivos utilizando a cartografia. O estudo do método se iniciou com a leitura de autores como Bedin (2014), Passos, Kastrup e Escóssia (2012) e Larrosa (2002), além da organização e participação da equipe no curso "Cartografia, um território de encontros: experimentações metodológicas de pesquisa em educação" em setembro de 2024. A investigação destaca, então, o enfraquecimento do paradigma tradicional de ensino devido ao ERE, evidenciado pela adoção de metodologias ativas e a necessidade de estreitamento da relação entre escola e família. Do mesmo modo, ressaltamos a importância do empreendimento em termos de estudos e aprendizagens sobre modos de fazer pesquisa, a fim de criar procedimentos que comportem as complexidades da contemporaneidade.
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