Jogos e Ensino de História: aprendendo sobre o Feudalismo e o Medievo no Estágio Supervisionado
DOI:
https://doi.org/10.23899/relacult.v5i4.1192Palavras-chave:
história, jogos de cartas, material didático, estágio supervisionado.Resumo
O presente trabalho tem como objetivo apresentar a experiência de um graduando em História no processo de regência, através do Estágio Supervisionado, etapa obrigatória para a formação deste como licenciado. Tal relato terá como enfoque uma das atividades avaliativas que o graduando aplicou nas duas turmas em que lecionou: o 6º ano A e B, da Escola Municipal de Ensino Fundamental Marcílio Dias, localizada na cidade de Jaguarão/RS. Pensando em como apresentar aos alunos o tema feudalismo, no espaço-tempo da Idade Média e Europa Ocidental, o estagiário propôs um jogo de cartas para fixação dos conteúdos trabalhados durante o período de sua regência. Acreditando que os jogos podem e devem ser um instrumento pedagógico de auxílio ao professor em sua aula, o jogo de cartas proposto trabalhou especificamente as relações entre as três ordens (grupos sociais) do modo de vida feudal: nobreza, clero e camponeses. Mais que memorizar quem faziam parte desses grupos, o jogo propunha identificar as relações sociais entre as três ordens. Como referencial teórico para refletir sobre jogos e Ensino de História, utilizo Nilton Mullet Pereira; Paulo Freire para pensar o conceito de educação transformadora, Danilo Gandin para refletir sobre o planejamento de aula, e Circe Bittecourt no intuito de fundamentar os vários tipos de materiais didáticos.
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