Memória e identidade: a musealidade no Museu Gruppelli, Pelotas/RS
DOI:
https://doi.org/10.23899/relacult.v2i4.270Palavras-chave:
Coleção, Lugares de memória, Identidade, Musealidade, Museu Gruppelli.Resumo
O presente artigo tem como referência uma pesquisa empírica que está sendo realizada no Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural, na Universidade Federal de Pelotas. O estudo busca identificar e analisar a percepção museal do público que visita as exposições do Museu Gruppelli, situado na zona rural de Pelotas, Rio Grande do Sul. Do mesmo modo, problematiza seu potencial de evocar memórias e forjar identidades, além de identificar que possíveis conexões o público cria ao flertar semanticamente com os objetos expostos. Como procedimento metodológico utiliza-se sobretudo a entrevista (presencial) e, igualmente, a observação do pesquisador. O roteiro da entrevista é semiestruturada, por meio de uma conversa com finalidade. Cumpre mencionar que as entrevistas estão sendo aplicadas ao público frequentador do Museu, sejam eles moradores da zona rural ou urbana, durante a visitação. De modo geral, a pesquisa aponta para o fato de que os objetos são responsáveis por ajudarem os entrevistados, pelo prisma da musealidade, a afirmarem identidades e evocarem memórias individuais e/ou coletivas, tanto pelo contato direto ou indireto que tiveram com os mesmos.
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