Geografias do vivido: estratégias de ensino-aprendizagem para a permanência e êxito de alunos em contextos sociais populares no IFRS – Câmpus Rio Grande/RS
DOI :
https://doi.org/10.23899/1f5yad65Mots-clés :
Práticas de ensino, Realidade multicultural, Grupos populares, Conceitos geográficos, Ensino descolonialRésumé
Le présent travail vise à aborder des stratégies didactiques et pédagogiques dans l’enseignement-apprentissage de la géographie afin de contribuer à la permanence et à la réussite des étudiants issus de groupes sociaux populaires. Ce travail est lié au projet indissociable - Pratiques d’enseignement, de recherche et d’extension en géographie : liens de l’apprentissage avec les contextes multiculturels et communautaires des élèves, développé avec le soutien de l’Institut Fédéral d’Éducation, de Science et de Technologie du Rio Grande do Sul. L’importance de reconnaître la salle de classe comme un espace divers et multiculturel est justifiée par la perspective théorique et méthodologique freirienne, qui valorise les concepts de culture, de diversité et de multiculturalité. La proposition repose également sur une approche décoloniale, impliquant une relecture des diverses pratiques multiterritoriales afin de construire de nouvelles approches d’analyse sociospatiale, souvent réduites au silence par les diverses logiques dominantes au fil du temps. Cette analyse est essentielle pour comprendre les singularités locales et les contextes sociaux des élèves, afin de construire des récits spécifiques à leurs contextes de (re)existence. Ainsi, au fil de la discussion des résultats, des médiations pédagogiques liées à la réalité des élèves issus de segments populaires sont analysées, incluant la production de poèmes, la construction de récits et la relation entre leurs modes d’existence et des œuvres littéraires. Enfin, à travers les piliers de l’éducation professionnelle, qui intègrent l’enseignement, la recherche et l’extension, cette proposition vise à valoriser la production des travaux réalisés par les élèves, leurs liens communautaires et identitaires, en les reliant à une praxis pédagogique engagée contre toutes les formes d’exclusion.
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