O NEABI e a educação para as relações étnico-raciais
DOI:
https://doi.org/10.23899/relacult.v7i4.1983Palavras-chave:
educação, educação, cultura, cultura, política, políticaResumo
Este artigo foi apresentado ao Congresso Internacional Online de Estudos sobre Cultura 2020 com o intuito de promover uma discussão acerca de como o Núcleo de Estudos, Pesquisas e Extensão Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI) do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG), sob a ótica do reconhecimento social, pode ser observado como instância de resistência para a educação para as relações étnico-raciais. Entende-se que a discussão sobre a educação não pode se dar sem uma análise crítica das condições sob as quais se desenvolveram os mecanismos educacionais, tendo em conta um contexto, sobretudo cultural, em que a educação de “qualidade” sempre fora reservada a uma elite dominante e utilizada como instrumento de mantença dos privilégios que engendram e perpetuam a injustiça social no Brasil. Por isso, a relevância em se observar a atuação do NEABI/IFNMG enquanto instância de luta por reconhecimento social.
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