Los pibes de Cromañón, ¡presentes ahora y siempre! A Argentina não esquece dos seus anjos
DOI :
https://doi.org/10.23899/relacult.v4i1.567Mots-clés :
corrupção, incêndio, injustiça, memória, tragédia.Résumé
Nesse levantamento bibliográfico apresentamos a maior tragédia não natural da Argentina, cujas consequências físicas, psicológicas e econômicas para as vítimas e suas famílias impactaram na sociedade e se estendem até os dias de hoje. O estudo que aqui fazemos resgata o horror por detrás desse sinistro e funciona como um instrumento a mais na luta pela preservação da memória de um feito tão trágico, na esperança que a justica seja feita. O incêndio na República de Cromañón na noite do dia 30 de dezembro de 2004 deixou quase duzentos mortos e aproximadamente mil feridos. A corrupção por parte da Justiça protegeu réus ligados à política e condenou réus desprovidos de poder, dividindo opiniões e acendendo debates acalorados entre defensores e detratadores desses últimos. As vítimas fatais desse sinistro jamais foram esquecidas: vivem nas lembranças dos argentinos e são homenageadas todo final de mês e, especialmente no dia 30 de dezembro, no santuário e no memorial que se ergueram para perpetuar suas memórias. Para fundamentar nossas argumentações baseamo-nos em investigadores como Zenobi (2010, 2011, 2014), Isacovich (2008, 2009) e Korstanje (2007, 2013). Concluímos que passados tantos anos a Argentina não esquece das vítimas fatais nem dos sequelados dessa tragédia que abalou o país e que mostrou que a justiça está atrelada a quem tem muito poder e dinheiro e poco escrúpulo e humanidade.
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