La femme dans la cage du capital
le corps féminin comme terrain de dispute
DOI :
https://doi.org/10.23899/19mdxr37Mots-clés :
Capitalismo, Cuerpo, Discurso, Dispositivo, FemeninoRésumé
Face aux menaces constantes contre les droits des femmes au Brésil et à la vague néo conservatrice qui menace la politique internationale, le présent travail vise, à travers une revue bibliographique, à analyser les chemins généalogiques du processus de domination féminine. Pour ce faire, nous nous appuierons sur les travaux de Foucault, Preciado, Wittig et Federici, qui permettent une compréhension profonde des dispositifs de sexualité et de genre qui impactent l'expérience féminine à travers des attaques agressives contre le corps. Nous soulignons, sur la base de ce fondement théorique, que le corps féminin subit des tentatives constantes de contrôle dans le but de structurer et de maintenir le capitalisme, avec des outils qui cherchent à gérer son potentiel, afin de perpétuer une configuration sociale oppressive. Nous considérons que, face à ce scénario créé depuis la chasse aux sorcières, il est nécessaire d'impulser un mouvement pour libérer les femmes de la cage du capital, émancipant le féminin de ces dispositifs de clôture.
Références
BEAUVOIR, Simone de. O segundo sexo: fatos e mitos. 4. ed. São Paulo: Difusão Europeia do Livro, 1970. Tradução de Sérgio Milliet.
BOECHAT, Gabriela. Aborto no Brasil: linha do tempo mostra lei praticamente inalterada desde 1940. CNN Brasil. Brasília, 23 jun. 2024. Política. Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/politica/aborto-no-brasil-linha-do-tempo-mostra-lei-praticamente-inalterada-desde-1940/#:~:text=A%20criminaliza%C3%A7%C3%A3o%20do%20aborto%20est%C3%A1,quase%20que%20inalteradas%20at%C3%A9%20hoje. Acesso em: 18 fev. 2025.
CRÍSTIAN, Antonio. Sujeito e laço social: a produção de subjetividade na arqueogenealogia de Michel Foucault. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2000. p. 55-64.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Introdução: rizoma. In: DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. São Paulo: Editora 34, 1995. Cap. 1. p. 10-36. Tradução de Aurélio Guerra Neto.
DELEUZE, Gilles. Conversações. São Paulo: Editora 34, 1992. p. 232. Tradução de Peter Pál Pelbart.
DELEUZE, Gilles. Espinosa: filosofia prática. São Paulo: Escuta, 2002. p. 144. Tradução de Daniel Lins e Fabien Pascal Lins.
FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Salvador: EDUFBA, 2008. p. 194. Tradução de Renato da Silveira.
FEDERICI, Silvia. Calibã e a bruxa: mulheres, corpo e acumulação primitiva. 2. ed. São Paulo: Elefante, 2023. p. 480. Tradução de Coletivo Sycorax.
FOUCAULT, Michel. Em defesa da sociedade. São Paulo: Martins Fontes, 1999. Tradução de Maria Ermantina Galvão.
FOUCAULT, Michel. História da sexualidade II: o uso dos prazeres. 1. ed. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1984. Tradução de Maria Thereza da Costa de Albuquerque
FOUCAULT, Michel. Microfísica do Poder. 12. ed. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1996. Tradução de Roberto Machado.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: história da violência nas prisões. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1983. Tradução de Lígia M. Pondé Vassallo.
CERQUEIRA, Daniel; BUENO, Samira (coord.). Atlas da violência 2024. Brasília: Ipea; FBSP, 2024. Disponível em: https://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/14031. Acesso em: 20 fev. 2025.
KAFKA, Franz. Um médico rural. 3. ed. São Paulo: Brasiliense, 1994. Tradução de Modesto Carone.
LORDE, Audre. Os usos da raiva: as mulheres reagem ao racismo. In: LORDE, Audre. Irmã outsider. Belo Horizonte: Autêntica, 2019. p. 157-171. Tradução de Stephanie Borges.
MACHADO, Leila Domingues; LAVRADOR, Maria Cristina Campello. As políticas que incidem sobre a vida. Estudos e Pesquisas em Psicologia, [S. l.], v. 10, n. 1, p. 118–133, 2010. DOI: 10.12957/epp.2010.9022. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/revispsi/article/view/9022. Acesso em: 18 fev. 2025.
MBEMBE, Achille. Necropolítica: biopoder, soberania, estado de exceção, política da morte. São Paulo: N-1 edições, 2018. Tradução de Renata Santini.
MORAES, Marcos Vinicius Malheiros. Genealogia - Michel Foucault. In: Enciclopédia de Antropologia. São Paulo: Universidade de São Paulo, Departamento de Antropologia, 2018. Disponível em: http://ea.fflch.usp.br/conceito/genealogia-michel-foucault. Acesso em: 15 fev. 2025.
MOURA, Ana. Violências, racismo e sexismo aprofundam abismo social de negras brasileiras. CNJ - Conselho Nacional de Justiça, 2022. Disponível em: https://x.gd/00m7A>. Acesso em: 20 fev. 2025.
NIETZSCHE, Friedrich. Obras Incompletas. 4. ed. São Paulo: Nova Cultural (Os Pensadores), 1987. Tradução de Rubens Rodrigues Torres Filho.
NIETZSCHE, Friedrich. Sobre a genealogia da moral: um escrito polêmico. 1. ed. Porto Alegre: L&PM, 2023. Tradução de Renato Zwick.
PRECIADO, Paul B. Eu sou o monstro que vos fala: relatório para uma academia de psicanalistas. 1. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2022a. Tradução de Carla Rodrigues.
PRECIADO, Paul B. Manifesto contrassexual: práticas subversivas de identidade sexual. 1. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2022b. p. 11. Tradução de Maria Paula Gurgel Ribeiro.
Redação G1. 'Agora só existem dois gêneros: masculino e feminino', diz Trump em discurso de posse. G1. 20 jan. 2025. Mundo. Disponível em: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2025/01/20/agora-so-existem-dois-generos-masculino-e-feminino-diz-trump-em-discurso-de-posse.ghtml. Acesso em: 18 fev. 2025.
ROLNIK, Suely. Cartografia Sentimental: transformações contemporâneas do desejo. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2011.
WITTIG, Monique. O pensamento hétero. In: WITTIG, Monique. O pensamento hétero e outros ensaios. Belo Horizonte: Autêntica, 2022. p. 55-67. Tradução de Maíra Mendes Galvão.
Téléchargements
Publiée
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Copyright Lívia Aguiar Martins, Maria Luiza Imenes Nobre de Almeida, Miguel Rufino Reina Soares, Waldenilson Teixeira Ramos 2025

Ce travail est disponible sous licence Creative Commons Attribution - Pas d’Utilisation Commerciale 4.0 International.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License BY-NC (https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da sua autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Esta revista proporciona acesso público a todo o seu conteúdo, uma vez que isso permite uma maior visibilidade e alcance dos trabalhos publicados. Para maiores informações sobre esta abordagem, visite Public Knowledge Project, projeto que desenvolveu este sistema para melhorar a qualidade acadêmica e pública da pesquisa, distribuindo o OJS assim como outros softwares de apoio ao sistema de publicação de acesso público a fontes acadêmicas. Os nomes e endereços de e-mail neste site serão usados exclusivamente para os propósitos da revista, não estando disponíveis para outros fins.