Da caixa ao cubo: análise da obra “Parede da Memória” de Rosana Paulino
DOI :
https://doi.org/10.23899/relacult.v7i4.1997Résumé
Este artigo tem como objetivo, por meio da obra Parede da Memória (1994/2015) da artista Rosana Paulino, relacionar o objeto artístico com aspectos sobre a construção de representações na arte e no espaço expositivo. O conceito de representação foi definido a partir das discussões estabelecidas por Stuart Hall (2016). E a ideia das relações entre a obra como fonte de reflexão e o espaço museológico foram pautadas no pensamento de Ulpiano de Meneses (2013) e Francisco R. L. Ramos (2004). As estratégias representacionais expostas neste trabalho apresentam a obra de Rosana Paulino em um diálogo contínuo com questões étnicas, raciais e de gênero sob o olhar da obra dentro do espaço museológico.
Références
ANTONACCI, Célia Maria. Rosana Paulino: Enunciações Poéticas de Arte Africana Contemporânea. Rebento, São Paulo, n. 6, maio 2017. pp. 272-291.
______. Rosana Paulino. [Entrevista]. Entrevistadora: Célia Maria Antonacci. 2014.
CARNEIRO, Sueli. Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil. São Paulo: Selo Negro, 2011.
CHAUÍ, Marilena. Brasil: mito fundador e sociedade autoritária. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2000.
GILROY, Paul. O Atlântico Negro. Modernidade e dupla consciência, São Paulo, Rio de Janeiro, 34/Universidade Cândido Mendes – Centro de Estudos Afro-Asiáticos, 2001.
GONÇALVES, Lisbeth R. Entre cenografias: o museu e a exposição de arte no século XX. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo/Fapesp, 2004.
HALL, Stuart. Cultura e representação. Rio de Janeiro: Editora Apicuri, 2016.
___________. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2009.
FABRIS, Yasmin.; CORRÊA, Ronaldo de Oliveira. Exposições são boas para pensar: estratégias expográficas e curatoriais para uma narrativa histórica sobre o popular. IN: Encontro da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas, 26o, 2017, Campinas. Anais do 26o Encontro da Anpap. Campinas: Pontifícia Universidade Católica de Campinas, 2017. p.3618-3632.
MENESES, Ulpiano. A exposição museológica e o conhecimento histórico. IN: FIGUEIREDO, Betânia; VIDAL, Diana (org.). Museus: dos gabinetes de curiosidades à museologia moderna. Belo Horizonte: Ed. Fino Traço, 2013
NABOR JUNIOR. Meu passado (não) me condena: memória, raça e identidade nas pinturas de Sidney Amaral. O Menelink 2o ato. outubro de 2015. Disponível em: http://www.omenelick2ato.com/artes-plasticas/meu-passado-nao-me-condena. Acesso em: 05 de junho de 2019.
O’DOHERTY, Brian. No interior do cubo branco: a ideologia do espaço da arte. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
PAULINO, Rosana. Imagens de sombras. 2011. Tese (Doutorado em Poéticas Visuais) - Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011.
PINACOTECA DE SÃO PAULO. Rosana Paulino: a costura da memória. Curadoria Valéria Piccoli, Pedro Nery. São Paulo: Pinacoteca de São Paulo, 2018.
RAMOS, Francisco R. L.. A danação do objeto. Chapecó: Ed. Argos, 2008.
SILVEIRA, Luciana Martha. Cor, Design e Consumo. In: QUELUZ, Marilda Lopes Pinheiro (org.). Design & Consumo. Curitiba, PR: Peregrina, 2010.
SIMIONI, Ana Paula. Bordado e transgressão: questões de gênero na arte de Rosana Paulino e Rosana Palazyan. Revista Proa, n°02, vol.01, 2010. pp. 1-20.
Téléchargements
Publiée
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Copyright Rosa Amélia Barbosa 2021

Ce travail est disponible sous licence Creative Commons Attribution - Pas d’Utilisation Commerciale 4.0 International.
Les auteurs qui publient dans cette revue acceptent les conditions suivantes :
Les auteurs conservent les droits d’auteur de leurs œuvres et accordent à RELACult le droit de première publication. Tous les articles sont simultanément publiés sous la licence Creative Commons Attribution 4.0 International (CC BY 4.0), qui permet le partage, la distribution, la copie, l’adaptation et l’utilisation commerciale, à condition que la paternité originale soit correctement attribuée et que la première publication dans cette revue soit mentionnée.
RELACult met l’ensemble de son contenu en accès libre, augmentant ainsi la visibilité et l’impact des travaux publiés. Les informations de contact fournies dans le système de soumission sont utilisées exclusivement pour la communication éditoriale et ne seront pas partagées à d’autres fins.