Empoderamento feminino: trabalhando a autoestima na escola

Auteurs

  • Bruna Leticia da Silva Bueno Universidade Federal de Pelotas
  • Heloisa Helena Duval de Azevedo Universidade Federal de Pelotas

DOI :

https://doi.org/10.23899/relacult.v5i4.1348

Mots-clés :

autoestima, cabelos, empoderamento, escola, feminismo.

Résumé

A mulher na sociedade sofre com um grande enquadramento que a exige uma pseudo perfeição sobre o seu ser e a sua aparência. Não se pensa na pluralidade feminina, excluindo as diferentes belezas e construindo uma única visão do que é bonito e o que deve ser reproduzido. Com isso, o desgaste emocional para que se consiga chegar ao padrão estabelecido fere com a autoestima da mulher, o amor próprio é reprimido em busca do “ser mulher” ideal. Essa imposição inicia-se cedo, com o contato precoce com a tecnologia, meninas já reconhecem e interiorizam o padrão ideal que devem seguir, e mesmo crianças, buscam por esse objetivo, não reconhecendo a beleza própria que possuem. Dessa forma, pode-se pensar em quais atividades a escola, local onde a criança constrói novos saberes, pode realizar para que se valorize a diversidade e empodere a mesma. O PET GAPE realizou oficinas em escolas, com hidratantes e cremes caseiros ou de baixo custo, ensinando às crianças como cuidar de seu próprio cabelo, com o objetivo de reconhecimento sobre a sua própria beleza, mostrando celebridades que assumem a sua beleza natural, para que as crianças se auto reconheçam e admirem uma beleza não padronizada, contribuindo com a sua autoestima e tornando a informação acessível para todos.

Métriques

Chargements des métriques ...

Bibliographies de l'auteur

Bruna Leticia da Silva Bueno, Universidade Federal de Pelotas

Graduanda em Psicologia, Universidade Federal de Pelotas - UFPel; Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil.

Heloisa Helena Duval de Azevedo, Universidade Federal de Pelotas

Doutora em Filosofia, Professora Adjunta na Faculdade de Educação na Universidade Federal de Pelotas –
UFPel; Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil.

Références

COSTA, I. S. Por que o cabelo (não) é ruim. In: II CONGRESSO INTERNACIONAL DE LÍNGUAS, LITERATURAS E CULTURAS AFRICANAS E AFROAMERICANAS. Xique-Xique. Bahia. 2011.

DANTAS, C.; FLORENCIO, A. Racismo institucional midiático - A representação das mulheres afrodescendentes na mídia televisiva pernambucana. In: 41º CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO – Joinville – SC, 2018.

MARUO, R. Et al. A importância da inclusão do tema feminismo nas matrizes curriculares das universidades paulistas. Rev. Ibirapuera, n. 13, p. 43-46, 2017. ISSN: 2238-6335. Disponível em:

www.seer.unib.br/index.php/rev/article/download/107/132 . Acesso em: 07 jan. 2019.

MATOS, L. “Não é só cabelo, é também identidade”: transição capilar, luta política e construções de sentido em torno do cabelo afro. In: Anais da 30ª REUNIÃO BRASILEIRA DE ANTROPOLOGIA, João Pessoa, 2016.

MORENO, R. A beleza impossível: mulher, mídia e consumo. São Paulo: Ágora, 2008. 80 p.

SANTANA, B. Mulher, cabelo e mídia. Revista Communicare. V. 14 ed. 1 – 1º Semestre de 2014. ISSN: 1676-3475. Disponível em: https://casperlibero.edu.br/wp-content/uploads/2015/08/Mulher-cabelo-e-m%C3%ADdia.pdf . Acesso em: 23 nov. 2018.

VIANNA, C. S. M. “Da imagem da mulher imposta pela mídia como uma violação dos direitos humanos.” In Revista da Faculdade de Direito da UFPR, 2005, p. 1-13. ISSN: 0104-3315. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/direito/article/view/6991/4969 . Acesso em: 23 nov. 2018.

Téléchargements

Publiée

2019-05-05

Comment citer

Bueno, B. L. da S., & Azevedo, H. H. D. de. (2019). Empoderamento feminino: trabalhando a autoestima na escola. RELACult - Revista Latino-Americana De Estudos Em Cultura E Sociedade, 5(4). https://doi.org/10.23899/relacult.v5i4.1348

Numéro

Rubrique

IV - Encontro Humanístico Multidisciplinar