Interlocuções entre a avaliação da aprendizagem e Representações Sociais: à docência em foco
DOI :
https://doi.org/10.23899/relacult.v5i4.1291Mots-clés :
avaliação da aprendizagem, docência, professores, representação socialRésumé
Os estudos acerca da avaliação da educacional têm contemplado diversos aspectos e fatores que incidem na atividade docente. Buscando contribuir com as discussões desse campo do conhecimento o presente artigo tem por objetivo problematizar as Representações Sociais a respeito da avaliação na educação básica. O texto refere-se, a um estudo de caráter bibliográfico-documental tendo como base teórica a Teoria das Representações Sociais de Moscovici. Assim, compreendo que as RS[1]são modos involuntários de compreender um determinado fenômeno ou uma determinada prática existencial, individual ou coletiva, que se apresentam por meio de falas cotidianas, crenças e posicionamentos, ligados ao passado, ao presente ou ao futuro. Esse processo subjetivo ajudará os docentes a encontrarem evidências que alarguem as fronteiras da avaliação em sua trajetória docente e que, muitas vezes foram reforçadas, na sua formação acadêmica. É importante [re]pensar quais são as perspectivas teóricas de avaliação dos professores, potencializando a compreensão não pela via da fragmentação, mas da reintegração dos saberes, atribuindo outro sentido às representações estagnadas da avaliação. Assim, o processo avaliativo torna-se um dos temas mais importantes dos procedimentos pedagógicos, sendo percebido como um instrumento, de aperfeiçoamento da prática pedagógica, que contribui para a compreensão não só das dificuldades, mas também das conquistas, potencializando novas oportunidades de aprendizagem para todos.[1] Representações Sociais
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