Um olhar sobre o patrimônio e a cultura judaica em Santa Maria
DOI :
https://doi.org/10.23899/relacult.v5i4.1242Mots-clés :
, Cultura Judaica, Preservação, MemóriaRésumé
O presente artigo pretende contribuir para a preservação da memória e identidade judaica recuperando a história e a cultura representada pelas tradições e elementos que compõe espaços sociais. Nesse sentido, entende-se que para preservar a memória de uma sociedade, é imprescindível manter as condições mínimas de sobrevivência, abrangidas, tanto no meio ambiente, quanto em seu saber. Em 1904, cerca de 38 famílias chegaram ao Brasil para habitar o que seria a primeira colônia judaica do país, a Colônia Philippson, localizada em Itaara e que nos últimos anos resguarda uma herança que muito sofre pelo esquecimento e descaso. Dessa maneira, o conhecer, o fazer e o admirar são intrínsecos ao ato de identificar, preservar e valorizar para que a cultura se torne um legado reconhecido como patrimônio histórico, representante da cultura material de diferentes épocas, e imaterial em referência aos rituais religiosos, hábitos e costumes. Como metodologia realizou-se uma pesquisa bibliográfica, uma entrevista com o israelita Amiel Jairo e elaborou-se um inventário, onde propriedades são analisadas a partir de elementos que enriquecem a nossa história e memória. Conclui-se que o patrimônio é o resultado de um processo de construção social que para manter-se na memória da sociedade precisa ser preservado, lembrado, identificado e reconhecido por todos como parte da cultura local.
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