Cartografia de uma Prática Pedagógica em Variação
DOI :
https://doi.org/10.23899/relacult.v5i4.1170Mots-clés :
Cartografia, Educação, Escrileituras, Filosofia da diferença, LiteraturaRésumé
Este trabalho se constitui num atlas ao inventariar um estilo docente. Atua com intercessor filosófico Deleuze-guattariano, literário kafkiano e científico educacional. Dispara um modo de pensar, filosoficamente, sobre a temática docência, na ação de ler as margens e escrever nos excessos de um arquivo escrileituras da Oficina Conatus, realizada com professores. Na imersão da leitura-escritura do arquivo, um conjunto de mapas são desenhados. O primeiro diz das matérias literárias, filosóficas e científicas experimentadas na Oficina como intercessoras para ler-escrever. E o segundo conjunto de mapas ocupado em pontuar rastros a partir de signos que são emitidos das escrileituras radiofônicas criadas pelos professores: No rastro do nome próprio emerge um coletivo de vozes que se despersonaliza para dizer sobre sua profissão. Pelo olhar, mostra-se a experiência de abrir coisas e palavras, colocando-se além do que está dado a ver. O som advém como uma linha de fuga, em que a forma de expressão pela música ou, até mesmo por um ruído, destaca-se como uma saída para desbloquear territorialidades opressoras vivenciadas num cotidiano escolar. A doença, tida como parada do processo, se refaz no proveito de aí recuperar uma potência para continuar a viver. Apostamos na experimentação de escrileituras. Com isso, passamos pelo desejo de intensificar as experiências notáveis na trajetória docente, no que produziram e ainda produzem em matéria de escrita e pensamento.Métriques
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