Colonialidad y decolonialidad de lo sagrado
Ciencias de la religión y deconstrucción de paradigmas estancos
DOI:
https://doi.org/10.23899/relacult.v8i1.2295Palabras clave:
colonialidad; decolonialidad; sagrado; epistemología; ciencias de la religión.Resumen
Este artículo pretende discutir la idea de colonialidad de lo sagrado, que aparece asociada al proyecto de dominación epistémica eurocéntrica, guiada inicialmente por un proceso de colonización y posteriormente por un proceso de modernización /secularización/ racionalización, encargado de relegar el conocimiento ontológico originado desde la esfera de lo sagrado a la irrelevancia, fingiéndolo a la reducción del control de la religión y sometiéndolo a la supremacía de la ciencia. Sin embargo, como contraparte crítica, surgen los paradigmas decolonial e intercultural, proponiendo interpretaciones renovadas para las dinámicas socioculturales y, en consecuencia, para el tratamiento del fenómeno religioso. Tales alternativas epistemológicas son capaces de desenredar matices significativos de lo sagrado, velados en las tradiciones religiosas y refutados por la ciencia, tomándolo como un objeto viable de estudios para ser analizado por las ciencias de la religión. Es importante reflexionar sobre cómo las estrategias decoloniales e interculturales pueden concebir nuevos arreglos teórico-metodológicos y comprometerse con la implementación del diálogo interreligioso y la lucha contra la intolerancia religiosa, como una acción práctica factible, teniendo en el reconocimiento de lo sagrado el punto nodal de interpretación y defensa de la conciliación. Con este fin, se realizó un dimensionamiento bibliográfico entre los autores del grupo de estudio de modernidad/colonialidad latinoamericana y otros autores en el campo de las ciencias religiosas brasileñas y latinoamericanas.
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