Um outro olhar: as experiências oleiras das comunidades das margens do rio Itacuruçá, em Abaetetuba-PA
DOI:
https://doi.org/10.23899/relacult.v5i5.1522Palabras clave:
comunidades oleiras, descolonialidade, trabalho infantil, indivisibilidades, universalidades.Resumen
Nesse artigo levanta-se a premissa de que a produção jurídica estabelecida no plano internacional sobre dignidade da pessoa humana, direitos humanos, proteção integral da criança e a concepção de trabalho infantil é fruto de uma racionalidade hegemônica geradora de universalidades e indivisibilidades, iniciada com o descobrimento das Américas, que invisibiliza saberes e tradições locais como as vivenciadas na região amazônica pelas comunidades oleiras das margens do Rio Itacuruçá em Abaetetuba-Pa. Como estratégia de superação dessa invisibilidade se adota a opção decolonial como outro olhar, e nesse viés se buscará o diálogo teórico fomentado pela crítica pós-colonial, tendo por base o repertório de pesquisas inaugurado na América Latina pelo Grupo Modernidade/Colonialidade/Descolonialidade (M/C/D), mormente os difundidos por Walter Mignolo uma das principais figuras do Pensamento Decolonial, visando evidenciar a resistência cultural dos povos ribeirinhos insertos no cenário amazônico.
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