La Ignorancia cisheteronormativa
Diálogos interdisciplinares entre la epistemología de la ignorancia, los transfeminismos y la interseccionalidad
DOI:
https://doi.org/10.23899/k8pgvh95Palabras clave:
Ignorancia cisheteronormativa; Transfeminismo; Interdisciplinaridad; Interseccionalidad., EspañolResumen
En este artículo, se objetivó discutir el concepto de ignorancia cisheteronormativa, sus sistemas de funcionamiento en la producción de injusticias testimoniales y hermenéuticas con personas transgénero y las posibles articulaciones entre el transfeminismo, la interseccionalidad y las epistemologías de la ignorancia, a partir de un diálogo interdisciplinario. Para ello, se utilizaron como aportes teórico-metodológicos los estudios de la epistemología de la ignorancia, los supuestos del transfeminismo y la interseccionalidad. Finalmente, fue posible entender que es necesario comprender la cisgeneridad a partir de su intersección con otros marcadores, teniendo en cuenta que la falta de nominación y la naturalización de esta identidad en detrimento de otras produce ignorancia cisheteronormativa, la cual no afecta solo a las personas transgénero.
Referencias
ALCOFF, L. M. Epistemologies of Ignorance: Three Types. In: SULLIVAN, S.; TUANA, N. Race and Epistemologies of Ignorance. Chapter 2, p. 39-58, 2007.
ALVES, H.; DE JESUS, J. G. Feminismo transgênero e movimentos de mulheres transexuais. Revista Cronos, v. 11, n. 2, 2012. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/cronos/article/view/2150. Acesso em: 16 ago. 2024.
BENJAMIN, H. The Transsexual Phenomenon. New York: Julian Press, 1966.
CAVALCANTI, C.; SANDER, V. Contágios, fronteiras e encontros: articulando analíticas da cisgeneridade por entre tramas etnográficas em investigações sobre prisão. cadernos pagu, p. 2-32, 2019.
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. Processo-Consulta CFM nº 6/2019 – Parecer CFM nº 25/2019. Dispõe sobre cirurgias usadas no processo de reafirmação de gênero FTM (feminino para masculino): faloplastia total e metoidioplastia. Relatores: Cons. Dalvélio de Paiva Madruga e Cons. Lúcio Flávio Gonzaga Silva. Brasília: Conselho Federal de Medicina, 2019.
CRENSHAW, K. Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. Revista estudos feministas, v. 10, p. 171-188, 2002.
DE JESUS, J. G. Gênero sem essencialismo: feminismo transgênero como crítica do sexo. Universitas humanística, n. 78, p. 241-257, 2014.
DE OLIVEIRA LIMA, A. A ignorância cisheteronormativa. Bagoas-Estudos gays: gêneros e sexualidades, v. 14, n. 22, 2021.
EL KASSAR, N. What ignorance really is. Examining the foundations of epistemology of ignorance. Social Epistemology, v. 32, n. 5, p. 300-310, 2018.
FAVERO, S. Cisgeneridades precárias: raça, gênero e sexualidade na contramão da política do relato. Bagoas-Estudos gays: gêneros e sexualidades, v. 13, n. 20, 2019.
FAVERO, S.; MACHADO, P. S. Diagnósticos benevolentes na infância: crianças trans e a suposta necessidade de um tratamento precoce. ReDoC: revista docência e cibercultura. Rio de Janeiro: Universidade do Estado do Rio de Janeiro, p. 102-126, 2019.
FREITAS, A. de. Ensaio de construção do pensamento Transfeminista. Mídia Independente, 2005. Disponível em: http://www.midiaindependente.org/pt/red/2005/12/340210.shtml. Acesso: 15 ago 2024.
FRICKER, M. Epistemic injustice: Power and the ethics of knowing. Oxford University Press, 2007.
FRICKER, M.; JENKINS, K. Epistemic injustice, ignorance, and trans experiences. In: The Routledge companion to feminist philosophy. Routledge, p. 268-278, 2017.
HARDING, S. Two influential theories of ignorance and philosophy's interests in ignoring them. Hypatia, v. 21, n. 3, p. 20-36, 2006.
____________. Whose Science? Whose Knowledge? Thinking From Women’s Lives Ithaca. NY: Cornell University Press, 1991.
LAQUEUR, T. Making sex: Body and gender from the Greeks to Freud. Harvard University Press, 1992.
MIKULAK, M. For whom is ignorance bliss? Ignorance, its functions and transformative potential in trans health. Journal of Gender Studies, v. 30, n. 7, p. 819-829, 2021.
MILLS, C. W. Ignorância branca. Tradução de Breno Ricardo Guimarães Santos. Griot: Revista de Filosofia, Amargosa/Bahia, v. 17, n. 1, p. 413-438, 2018.
NASCIMENTO, L. Transfeminismo. São Paulo: Jandaíra, 2021.
PRECIADO, P. Testo Junkie: Sexo, drogas e biopolítica na era farmacopornográfica. São Paulo: N-1, 2018.
____________. Manifesto Contrassexual: práticas subversivas de identidade sexual. São Paulo: n-1 edições, 2014.
SARAIVA, J. Epistemologias da ignorância e ignorância sistematicamente construída. Revista Peri, v. 15, n. 1, p. 97-119, 2023.
SIMAKAWA, V. V. A Cisgeneridade. In________. Por inflexões decoloniais de corpos e identidades de gênero inconformes (p. 43-71). Dissertação (Mestrado), Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil, 2015.
SULLIVAN, S.; TUANA, N. Race and Epistemologies of Ignorance. New York: Suny Press, 2007.
TUANA, N. The speculum of ignorance: The women's health movement and epistemologies of ignorance. Hypatia, v. 21, n. 3, p. 1-19, 2006.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Giovanna Martins, Lissa Carvalho , Deyvisson Pereira da Costa

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License BY-NC (https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da sua autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Esta revista proporciona acesso público a todo o seu conteúdo, uma vez que isso permite uma maior visibilidade e alcance dos trabalhos publicados. Para maiores informações sobre esta abordagem, visite Public Knowledge Project, projeto que desenvolveu este sistema para melhorar a qualidade acadêmica e pública da pesquisa, distribuindo o OJS assim como outros softwares de apoio ao sistema de publicação de acesso público a fontes acadêmicas. Os nomes e endereços de e-mail neste site serão usados exclusivamente para os propósitos da revista, não estando disponíveis para outros fins.