Educação de Mulheres Umbandistas na Vida Cotidiana dos Terreiros de Bagé
artes afro-diaspóricas de existência
DOI:
https://doi.org/10.23899/relacult.v8i1.2302Palabras clave:
Educación de las Mujeres Umbandistas en la Vida Cotidiana de los Terreiros de Bagé: artes afro-diaspóricas de existenciaResumen
A educação de mulheres umbandistas nos terreiros da cidade de Bagé (RS) é o tema que movimenta a produção do pensamento em uma pesquisa alinhada à vertente epistemológica e metodológica pós-estruturalista. A pesquisa foi construída a partir de um estudo de caso sobre as experiências vividas pelas mulheres umbandistas nas comunidades e terreiros que frequentam. As narrativas das mulheres mostraram uma educação baseada na afirmação da fé nos Orixás, no culto de valores ancestrais e crenças transmitidas de geração em geração. Assim, protagonizam resistências afro-diaspóricas aos epistemicídios coloniais, racistas e machistas, inventando para si artes singulares de viver.
Referencias
BOURDIEU, Pierre. Escritos de educação. Petrópolis: Vozes, 1998. 251 p.
CASTRO, Edgardo. Vocabulário de Foucault – um percurso pelos seus temas, conceitos e autores. Tradução Ingrid Müller Xavier. 2ª ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2016, 477 p.
CERTEAU, Michel. A invenção do cotidiano: 1. Artes de fazer. Tradução Ephraim Ferreira Alves. 22ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014, 319 p.
DIAS, João Ferreira. Orí O! A ideia de pessoa, a problemática do destino e o ritual do bọrí entre os yorùbás e um olhar ao Candomblé. Horizontes, v.11, n.29, jan./mar.2013, p.70-87. Disponível em: http://periodicos.pucminas.br/index.php/horizonte/article/view/P.2175-5841.2013v11n29p70 Acesso em: 04 nov. 2021.
FERRAÇO, Carlos Eduardo. Pesquisa com o cotidiano. Revista Educação e Sociedade, vol. 28, n. 98, Campinas, SP, jan./abr. 2007, p. 73-95. Disponível em: http://www.cedes.unicamp.br Acesso em: 05 out. 2021.
FOUCALT, Michel. A ordem do discurso. Aula Inaugural no Collège de France pronunciada em 02 de dezembro de 1970. Tradução Laura Fraga de Almeida Sampaio. São Paulo: Loyola, 1996, 81 p.
FOUCAULT, Michel. A hermenêutica do sujeito. Curso dado no Collège de France (1981-1982). Tradução Márcio Alves da Fonseca e Salma Tannus Michail. São Paulo: Martins Fontes, 2014.
JARDIM, Hélen O. S.; VOSS, Dulce Mari S. Patrimônio negro umbandista dos pampas: decolonialidade e educação antirracista. RELA Cult – Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura e Sociedade, v. 7, n. 3, p. 1-22, e226, set./dez. 2021. Disponível em: https://periodicos.claec.org/index.php/relacult/article/view/2261
MALDONADO-TORRES, Nelson. Analítica da colonialidade e da decolonialidade: algumas dimensões básicas. In: BERNARDINO-COSTA, J.; MALDONADO-TORRES, N.; GROSFOGUEL, R. Decolonialidade e pensamento afro-diaspórico. 2ª ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2019, p. 27-54.
MARTINS, José de Souza. A sociabilidade do homem simples: cotidiano e história na modernidade anômala. 3ª ed. São Paulo: Contexto, 2017, 172 p.
RUFINO, Luiz. Pedagogia das encruzilhadas. Rio de Janeiro, RJ: Mórula Editorial, 2019, 163 p.
SODRÉ, Muniz. Pensar nagô. Petrópolis, RJ: Vozes, 2017, 238 p.
SOUSA, Maria Goreti da Silva; CABRAL, Carmen Lúcia de Oliveira. A narrativa como opção metodológica de pesquisa e formação de professores. Horizontes, v. 33, n. 2, jul./dez. 2015, p. 149-158 Disponível em: https://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/149. Acesso: 04 nov. 2021.
TEDESCHI, Sirley Lisott; PAVAN, Ruth. A produção do conhecimento em educação: o pós-estruturalismo como potência epistemológica. Praxis Educativa, Ponta Grossa, v. 12, n. 3, set./dez. 2017, p. 1-16 Disponível em: http://www.revistas2.uepg.br/index.php/praxiseducativa. Acesso em: 04 nov. 2021.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Hélen de Oliveira Soares Jardim, Dulce Mari da Silva Voss, Francéli Brizolla

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Los autores que publican en esta revista aceptan los siguientes términos:
Los autores conservan los derechos de autor de sus obras y conceden a RELACult el derecho de primera publicación. Todos los artículos están simultáneamente licenciados bajo Creative Commons Atribución 4.0 Internacional (CC BY 4.0), lo que permite el intercambio, distribución, copia, adaptación y uso comercial, siempre que se otorgue el crédito correspondiente a la autoría original y se indique la primera publicación en esta revista.
RELACult pone todo su contenido a disposición en acceso abierto, ampliando la visibilidad y el impacto de los trabajos publicados. La información de contacto proporcionada en el sistema de envío se utiliza exclusivamente para la comunicación editorial y no será compartida para otros fines.