As representações de um Patrimônio: memória e identidade
DOI:
https://doi.org/10.23899/relacult.v5i4.1293Palabras clave:
cultura, integração cultural, América LatinaResumen
Este artigo apresenta parte dos resultados de uma pesquisa cujo objetivo consiste em averiguar as representações sociais da Ponte Internacional Mauá na memória das cidades Jaguarão/Brasil e Rio Branco/Uruguai na (re)construção de uma identidade fronteiriça. Declarada Monumento Histórico Nacional pelo Uruguai em 1977, no Brasil como o primeiro bem binacional pelo IPHAN em 2011 e ainda como o primeiro Patrimônio Cultural do MERCOSUL em 2012. Assim, a ponte tornou-se um patrimônio institucionalizado, mas além do valor material ela representa um símbolo das relações sociais de integração na fronteira entre Brasil o Uruguai, construídas na região pelos diferentes tempos históricos. Enfim as representações da ponte vão além das experiências vivenciadas no tempo presente. Para acessar as memórias da população fronteiriça utilizou-se método de História oral, com entrevista aberta com um roteiro semiestruturado. Assim sendo, o compartilhamento de um patrimônio cultural para as cidades de Jaguarão e Rio Branco torna-se significativo como uma forma de pertencimento e reconhecimento dos seus laços identitários, já que identidade é algo que se constrói e que se transforma durante toda uma vida.
Referencias
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