Xirú: barro, comunidade e identidade em uma narrativa fronteiriça
DOI:
https://doi.org/10.23899/relacult.v3i3.572Palavras-chave:
cultura, literatura, América LatinaResumo
O texto realiza uma análise da obra fronteiriça Xirú (2012), do escritor paraguaio Damián Cabrera. Esta põe em questão a denominação coletiva xiru, termo que apesar de significar, na sua origem guarani, amigo, companheiro é utilizado pelos brasileiros para se referir de maneira pejorativa aos paraguaios. Há vários choques entre os sentidos relativos a termos identitários, especialmente, ao termo xiru, assim como verifica-se uma complexidade referente a outros elementos nacionais como o território e a língua, no interior da obra. A partir destes aspectos e considerando o barro e a forma fragmentária como elementos produtivos, verifica-se neste livro fronteiriço o registro de uma comunidade alternativa à comunidade nacional.
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