As primeiras fábricas de compotas de pêssego na área rural de Pelotas: ensinando e aprendendo nos anos iniciais

Autores

  • Lígia Cardoso Carlos Universidade Federal de Pelotas
  • Claudia Barbosa Pereira Souza Universidade Federal de Pelotas
  • Valdizan de Jesus Souza Universidade Federal de Pelotas

DOI:

https://doi.org/10.23899/relacult.v5i4.1290

Palavras-chave:

Ciências Humanas, cultura

Resumo

O texto apresenta e discute um projeto de ensino para os anos iniciais elaborado na disciplina Ensino, Aprendizagem, Conhecimento e Escolarização V do Curso de Pedagogia da UFPel. O objetivo é despertar nas crianças o interesse por conhecer aspectos da História e da Geografia do município de Pelotas, bem como desenvolver a capacidade de investigação histórica (COOPER, 2006). Foi desenvolvido por meio de estudos sobre a produção de compotas de pêssego na área rural de Pelotas de 1950 a 1970 (BACH, 2010; BACH e VIEIRA, 2014), ou seja, sobre o que as primeiras fábricas de compotas de pêssegos representaram para as famílias, os ganhos econômicos que trouxeram para a cidade, onde estavam localizadas, como funcionavam e os benefícios e malefícios ao meio ambiente. Posteriormente, a partir dos estudos feitos, foi pensado em como o assunto poderia ser trabalhado com as crianças dos anos iniciais. Entendemos que no processo são potencializados conhecimentos na área da História, verificando as mudanças e permanências através do tempo; da Geografia, questionando o impacto na organização do espaço rural e no meio ambiente; e da Cultura, proporcionando aos alunos reflexões sobre as mudanças de vocabulário, vestimentas e formas de lazer dos sujeitos envolvidos. O projeto de ensino permitiu discutir diversas possibilidades pedagógicas para a área das ciências humanas nos anos iniciais, ampliando nossa compreensão sobre esta fase da escolarização, sobre questões que não constam nos livros didáticos e sobre a importância da formação inicial de professores.

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Biografia do Autor

Lígia Cardoso Carlos, Universidade Federal de Pelotas

Licenciada em Ciências Sociais e mestre em Educação (UFRGS), Doutora em Educação (UNISINOS). Professora Das Faculdade de Educação da UFPel e do Programa de Pós Graduação em Geografia (UFPel)

Claudia Barbosa Pereira Souza, Universidade Federal de Pelotas

Graduanda em Pedagogia na Universidade FEderal de Pelotas

Valdizan de Jesus Souza, Universidade Federal de Pelotas

Graduando em Pedagogia na Universidade Federal de Pelotas

Referências

BACH, A. N. O patrimônio industrial rural: as fábricas de compotas de pêssego em Pelotas – 1950 a 1970. Revista Memória em Rede, vol. 02, n. 2, p.72-80, 2010. Disponível em: https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/Memoria/article/view/9561. Acesso em Acesso em: 25 agosto 2018. (Artigo em Periódico Digital)

CARLOS, L. C. Os anos iniciais como espaço e tempo de ensinar e aprender as ciências humanas. In: CARLOS, L. C. (Org.) Ciência Humanas no Ensino Fundamental: reflexões, iniciativas e propostas. Pelotas: Ed. UFPel, 2015. p. 49-58. (Capítulo de Livro)

COOPER, H. Aprendendo e ensinando sobre o passado a crianças de três a oito anos. Educar, Curitiba, Especial, p. 171-190, 2006. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/educar/article/download/5541/4055. Acesso em: 10 de agosto de 2018. (Artigo em Periódico Digital)

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Publicado

2019-05-05

Como Citar

Carlos, L. C., Pereira Souza, C. B., & Souza, V. de J. (2019). As primeiras fábricas de compotas de pêssego na área rural de Pelotas: ensinando e aprendendo nos anos iniciais. RELACult - Revista Latino-Americana De Estudos Em Cultura E Sociedade, 5(4). https://doi.org/10.23899/relacult.v5i4.1290

Edição

Seção

IV - Encontro Humanístico Multidisciplinar

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