Uma análise sobre os primeiros passos do Grupo de Estudos sobre Meios Autocompositivos
DOI:
https://doi.org/10.23899/relacult.v5i4.1204Palavras-chave:
Autocomposição de conflitos, Cidadania, Direitos Humanos.Resumo
Sustentado na concepção que os meios autocompositivos são formas para o exercício da cidadania, este trabalho propõe apresentar os resultados das atividades em andamento do Grupo de Estudo sobre Meios Autocompositivos (GEMA) vinculado ao Observatório de Direitos Humanos (ODH) de uma Instituição de Educação Superior (IES) pública. Os meios autocompositivos tem sido amplamente discutido, sobretudo após sua popularização entre 1980 e 1990, pois oferta alternativas para responder a um problema que não é recente: a acentuada dificuldade de se comunicar. O ODH visa ampliar o debate sobre o tema à medida que estimula docentes, discentes, técnicos-administrativos da Universidade e a comunidade em geral a tomarem ações, coletivas ou individuais, de cidadania promovendo a cultura dos Direitos Humanos. O GEMA, grupo de pesquisa e extensão, tem por objetivos promover na comunidade de Santa Maria (RS) o ideal de “direitos humanos” como essencial para mudar a situação de desigualdade e intolerância que vigora em muitos níveis da sociedade brasileira, considerando as práticas autocompositivas como formas de enxergar os problemas sociais de forma construtiva, buscando alternativas através do diálogo e do respeito aos Direitos Humanos. Nessa perspectiva, o GEMA realiza atividades de extensão para promoção da paz através de convênio firmado entre a IES, Ministério Público Estadual (MPE) e a Fundação de Atendimento Socioeducativo (FASE), cujos resultados iniciais serão apresentados neste trabalho.
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