A subalternização de mulheres negras no mundo do trabalho nos romances Água de Barrela e Solitária de Eliana Alves Cruz
DOI :
https://doi.org/10.23899/8me09v82Mots-clés :
Intersections ; mémoire; littérature; Afro-brésilien; comparaison.Résumé
Cet article propose une analyse du travail et de la représentation des femmes noires brésiliennes, en mettant en lumière les expériences complexes des personnages féminins dans les romans Água de Barrela (2016) et Solitária (2022) d’Eliana Alves Cruz. Ces deux œuvres explorent les intersections entre le racisme et le sexisme, dépeignant des femmes confrontées à l’oppression structurelle tout en jonglant avec les exigences du travail et de la vie familiale. Ces personnages, marqués par la douleur et la violence historique, incarnent également la résilience et la résistance, remettant en question les rôles sociaux imposés et élaborant des stratégies de survie et d’affirmation. L’objectif principal est d’examiner comment Eliana Alves Cruz construit les multiples dimensions de ces femmes, en mettant en valeur leur humanité et leur force. Ainsi, il s’agit de comprendre comment ces figures littéraires transcendent les barrières imposées par l’oppression de genre et de race, redéfinissant leurs récits personnels et collectifs.
Références
BENTO, Cida. O pacto da branquitude. 1ª edição. São Paulo: Companhia das Letras, 2022.
BENTO. Maria Aparecida Silva. A mulher negra no mercado de trabalho. In: Revista Estudos Feministas. IFCS/UFRJ- PPCIS/UERJ. Vol. 3, nº. 2, 1995.
CARNEIRO, S. Escritos de uma vida. São Paulo: Editora Jandaíra, 2020.
CARNEIRO, Sueli. Enegrecer o Feminismo: A Situação da Mulher Negra na América Latina a partir de uma perspectiva de gênero. Geledés, 2011. Disponível em: https://www.geledes.org.br/enegrecer-o-feminismo-situacao-da-mulher-negra-na-america- latina-partir-de-uma-perspectiva-de-genero. Acesso em: 31/01/2024.
CRUZ, Eliane Alvez. Água de Barrela. 5ª edição. Rio de Janeiro: Malê, 2018.
CRUZ, Eliana Alvez. Solitária. 1ª edição. São Paulo: Companhia das Letras, 2022.
CUTI, L. S. Literatura negro-brasileira. São Paulo: Selo Negro, 2010.
GLISSANT, É. Introdução a uma poética da diversidade. Juiz de Fora, MG: Editora da UFJF, 2005.
GONZALEZ, Lélia. Por um feminismo afro-latino-americano. 1ª edição. Rio de Janeiro: Zahar, 2020.
HOOKS, Bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. 2ª edição. WMF Maartins Fontes, 2017.
MIRANDA, Karoline Nascimento. Mulher negra, trabalho e resistência: escravizadas, libertas e profissões no século XIX, 2019. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/epigrafe/article/view/141487/155563. Acesso em 31 de jan. 2024.
RIBEIRO, Djamila. Quem tem medo do feminismo negro? São Paulo: Companhia das Letras, 2018.
SAFFIOTI, Heleieth. Emprego doméstico e capitalismo. Rio de Janeiro: Vozes, 1978.
SCHUCMAN, L. V. Entre o encardido, o branco e o branquíssimo: Raça, hierarquia e poder na construção da branquitude paulistana. São Paulo: USP, 2012.
SOARES, Cecilia Moreira. As Ganhadeiras: mulher e resistência negra em Salvador no século XIX. In AFRO - ÁSIA, Nº 17. Centro de Estudos Afro-Orientais, Salvador: EUFBA, 1996.
Téléchargements
Publiée
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Copyright Victoria Mayara Da Rosa 2025
Ce travail est disponible sous licence Creative Commons Attribution - Pas d’Utilisation Commerciale 4.0 International.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License BY-NC (https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da sua autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Esta revista proporciona acesso público a todo o seu conteúdo, uma vez que isso permite uma maior visibilidade e alcance dos trabalhos publicados. Para maiores informações sobre esta abordagem, visite Public Knowledge Project, projeto que desenvolveu este sistema para melhorar a qualidade acadêmica e pública da pesquisa, distribuindo o OJS assim como outros softwares de apoio ao sistema de publicação de acesso público a fontes acadêmicas. Os nomes e endereços de e-mail neste site serão usados exclusivamente para os propósitos da revista, não estando disponíveis para outros fins.
