Atitudes Linguísticas no Falar dos Costarriquenses
DOI:
https://doi.org/10.23899/relacult.v7i4.2120Palavras-chave:
Atitudes Linguísticas. Costarriquenses. Os Falares.Resumo
Este estudo propõe discutir sobre as atitudes linguísticas presentes na fala dos nativos do município de Costa Rica- MS, sendo este o lócus desta pesquisa por pertencer à Tríplice Fronteira entre os estados de MS, MT e GO. Nesse sentido, alguns objetivos específicos permearam o tema em questão, a fim de compreender como os costarriquenses percebem a própria língua; analisar como os falantes nativos desta cidade veem a fala e as influências dos imigrantes; identificar, a partir da perspectiva da Sociolinguística, o sotaque dos costarriquenses. Portanto, a proposta deste trabalho pauta-se na abordagem quali-quantitativa, a partir da aplicação de um questionário semiestruturado com 13 perguntas dirigidas a 20 costarriquenses entrevistados por meio do aplicativo WhatsApp em virtude da pandemia mundial causada pelo Covid 19. A pesquisa constatou-se que os costarriquenses entendem a língua que falam como a de prestígio, contudo, ressalta-se que existem diferentes falares na região, sobretudo entre os próprios nativos. Não obstante, os dados da pesquisa também revelaram que a fala que consideram como a mais correta não é a deles, pois classificam-na como caipira, tendo o r e s puxados, que, segundo eles, isto se deve às suas raízes e às influências dos imigrantes, principalmente dos goianos e mineiros.
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