Agroecologia e gênero: perspectivas para a emancipação das mulheres e a agricultura familiar
DOI :
https://doi.org/10.23899/relacult.v3i3.859Mots-clés :
agricultura familiar, agroecologia, gênero, emancipação.Résumé
O presente estudo objetiva analisar a relação entre a participação da mulher na agricultura familiar e suas perspectivas de emancipação através de práticas sócio-econômicas na atividade agroecológica. Utiliza-se nesse trabalho como delimitação espacial o Alto Uruguai/RS e delimitação temporal os anos de 2005-2015 em justificativa as atividades desenvolvidas junto a agricultura familiar das depoentes. Enquanto procedimento metodológico utiliza-se o bibliográfico-investigativo e o uso de metodologia de História Oral temática. Nesse estudo foram entrevistadas dez mulheres residentes em quatro municípios da região Norte do Rio Grande do Sul.Métriques
Références
BADINTER, Elisabeth. Um amor conquistado: O mito do amor materno. Rio de Janeiro: Nova Fronteira: 1985.
BARON, Simon Cohen. Diferença essencial: A verdade sobre o cérebro de homens e mulheres. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004.
BEAUVOIR, Simone. O segundo sexo: fatos e mitos. 4. ed. São Paulo: Difusão Europeia do Livro, 1970.
BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. 8. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005.
BUTLER, Judith P. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
BRUMER, A.; SPANEVELLO, R. M. Jovens agricultores da Região Sul do Brasil. Porto Alegre: UFRGS; Chapecó: Fetraf-Sul/CUT, 2008. Relatório de Pesquisa.
CASSOL, Ernesto. Histórico de Erechim. Passo Fundo: Instituto Social Padre Berthier, 1979.
DELEUZE, Gilles. Diferença e repetição. 2. ed. Rio de Janeiro: Graal, 2006.
DUCATTI NETO, A. O Grande Erechim e sua história. Porto Alegre, Grafosul, 1981.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
KAPLAN, T. Uncommon Women and the Common Good: Women and Environmental Protest. In: ROWBOTHAM, S.; LINKOGLE,S. (Ed.). Women Resist Globalization: Mobilizing for Livelihood and Rights. London: Zed Books, 2001, p. 28-45.
MÉSZÁROS, István. Para Além do Capital. São Paulo: Boitempo Editorial; Campinas: Editora da UNICAMP, 2002.
PELLANDA, E. 1925. Colonização germânica no Rio Grande do Sul. Porto Alegre, Livraria do Globo, 372 p.
PERROT, Michelle. Minha história das mulheres. São Paulo: Ed Contexto, 2015.
PIRAN, Nédio. Agricultura familiar: lutas e perspectivas no Alto Uruguai. Erechim: EdiFAPES, 2001.
SAQUET, Adriano Arriel. Reflexões sobre a agroecologia no Brasil. IN: ALVES, Adilson F.; CORRIJO,Beatriz R.; CANDIOTTO, Luciano Z. P. Desenvolvimento territorial e agroecologia. São Paulo: Expressão Popular, 2008.
TEDESCO, João Carlos. Agrodiversidade, agroecologia e agricultura familiar: velhas e novas faces de um processo de desenvolvimento na região de Passo Fundo – pós anos 90. Passo Fundo: UPF, 2006.
RANGEL, Carlos Eduardo de Araújo; WENCZENOVICZ, Thaís Janaina. Gênero e violência: interfaces com as políticas públicas no estado do Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. In: Revista Barbarói, n. 47, p. 144, 2016.
ZANELLA, Anacleto. A trajetória do sindicalismo no Alto Uruguai gaúcho (1937-2003). Passo Fundo: Universidade de Passo Fundo, 2004.
FONTES ELETRÔNICAS
BRASIL. Constituição da Republica Federativa do Brasil, 05 de outubro de 1988. Disponível em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm. Acesso em: 16 setembro de 2017.
BRASIL. Lei n.4.504de 30 de novembro de 1964. Dispõe sobre o Estatuto da Terra, e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4504.htm. Acesso em: 16 setembro de 2017.
CARNEIRO, Fernando Ferreira (Org.). Dossiê ABRASCO: um alerta sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde. Rio de Janeiro: EPSJV; São Paulo: Expressão Popular, 2015. Disponível em: DossieAbrasco_2015_web.pdf. Acesso em 21 de agosto de 2017
IBGE – Censo Agropecuário, 2006. Disponível em http://www.ibge.gov.br. Acesso em 22 ago. 2017 .
KOZENIESKI, Éverton de Moraes. A produção do espaço rural: transformações das dinâmicas produtivas e da agricultura na microrregião de Erechim. 2016. Disponível em http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/151330/001011366.pdf?sequence=1 . Acesso em 24 ago. 2017.
SILIPRANDI, Emma. Mulheres e Agroecologia: a construção de novos sujeitos políticos na agricultura familiar. 2010. Disponível em http://repositorio.unb.br/handle/10482/5591. Acesso em 30 Mai. 2016.
WANDERLEY, Maria de Nazareth Baudel. Agricultura familiar e campesinato: rupturas e continuidade. Estudos sociedade e agricultura, v. 1, 2013. Disponível em http://r1.ufrrj.br/esa/V2/ojs/index.php/esa/article/view/238. Aceso em 22 ago. 2017.
FONTES ORAIS
BARROS, Anir Marta. Depoimento (julho de 2017). Entrevistadora: Daiana Paula Varotto. Erechim/RS: UERGS, 2017. Arquivo wav.
BERTOCHI, Ivanir Wilma Menegat. Depoimento (julho de 2017). Entrevistadora: Daiana Paula Varotto. Erechim/RS: UERGS, 2017. Arquivo wav.
GASPARIM, Ivete Inês. Depoimento (agosto de 2017). Entrevistadora: Daiana Paula Varotto. Erechim/RS: UERGS, 2017. Arquivo wav.
MADER, Marilice. Depoimento (julho de 2017). Entrevistadora: Daiana Paula Varotto. Erechim/RS: UERGS, 2017. Arquivo wav.
OSTROVSKI, Zelinda Polli. Depoimento (agosto de 2017). Entrevistadora: Daiana Paula Varotto. Erechim/RS: UERGS, 2017. Arquivo wav.
POLONI, Orilde Natalina Nadaletti. Depoimento (julho de 2017). Entrevistadora: Daiana Paula Varotto. Erechim/RS: UERGS, 2017. Arquivo wav.
RUDNISKI, Ivanilda Fatima. Depoimento (julho de 2017). Entrevistadora: Daiana Paula Varotto. Erechim/RS: UERGS, 2017. Arquivo wav.
SCHIMITZ, Daniela Prestes. Depoimento (abril de 2017). Entrevistadora: Daiana Paula Varotto. Erechim/RS: UERGS, 2017. Arquivo wav.
SENTCOVSKI, Idete Maria Vendrusculo. Depoimento (junho de 2017). Entrevistadora: Daiana Paula Varotto. Erechim/RS: UERGS, 2017. Arquivo wav.
TODESCATT, Fabiane Ferraso. Depoimento (junho de 2017). Entrevistadora: Daiana Paula Varotto. Erechim/RS: UERGS, 2017. Arquivo wav.
Téléchargements
Publiée
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License BY-NC (https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da sua autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Esta revista proporciona acesso público a todo o seu conteúdo, uma vez que isso permite uma maior visibilidade e alcance dos trabalhos publicados. Para maiores informações sobre esta abordagem, visite Public Knowledge Project, projeto que desenvolveu este sistema para melhorar a qualidade acadêmica e pública da pesquisa, distribuindo o OJS assim como outros softwares de apoio ao sistema de publicação de acesso público a fontes acadêmicas. Os nomes e endereços de e-mail neste site serão usados exclusivamente para os propósitos da revista, não estando disponíveis para outros fins.