Os Refugiados e a fragmentaridade das normas de Direito Internacional. O cenário complexo das migrações forçadas face o cenário sócio-político atual
DOI :
https://doi.org/10.23899/relacult.v4i0.727Mots-clés :
Direitos Humanos, Direito Internacional, Fragmentação, RefugiadosRésumé
O presente trabalho tem como objeto de estudo, o direito internacional dos direitos humanos, trazendo como proposição a apresentação da fragmentaridade do direito internacional. Muito diferente das normas internas a qual regem-se por uma hierarquia normativa, em âmbito internacional não vemos a mesma coisa, ocorrendo a horizontalidade das normas, fazendo com que as normas internas de cada estado se sobreponha, muitas vezes, as leis internacionais. Tal fato acarreta em algumas restrições a jurisdição internacional, o qual será evidenciado pela problemática dos refugiados sírios na atualidade, temática de grande relevância nos últimos anos no cenário internacional pela expressiva abrangência de seus fluxos, pelo desrespeito a dignidade humana e pela crescente violência na sua contenção, apesar de sua condição de extrema vulnerabilidade. Metodologia. Adotar-se-á o método de abordagem dialético e a técnica de pesquisa bibliográfico.
Références
ACNUR. Convenção Relativa ao Estatuto dos Refugiados. In IDEM. Manual de procedimentos e critérios a aplicar para determinar o estatuto de refugiado. Lisboa: ACNUR, 1996.
ARENDT, Hannah. As origens do totalitarismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
ADORNO, Theodor W, Educação após Auschwitz. In: Educação e Emancipação. 3ª Ed. São Paulo: Paz e Terra. Tradução de Wolfgang Leo Maar.
BAUMAN, Zygmunt. Vidas Desperdiçadas. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor: 2005.
BRAGA, J. L. R. Os campos de refugiados: um exemplo de “espaços de exceção” na política contemporânea. In: 3° ENCONTRO NACIONAL ABRI 2011. Proceedings online... São Paulo: Associação Brasileira de Relações Internacionais, Instituto de Relações Internacionais – USP, 2011.Disponívelem: < http:// www.proceedings. scielo.br/scielo.php ?script=sci_arttext&pid= MSC0000000122011000200036 &lng=en&nrm=abn>. Acesso em: 01 Outubro. 2017.
BRANCOLI, Fernando. Primavera Árabe - praças, ruas e revoltas. São Paulo: Desatino, 2013.
FELLER, E. The Convention at 50: the Way Ahead for Refugee Protection. Forced Migration Review, Oxford, v.10. 2001.
GELVIN, James L. The arab uprisings, what everyone needs to know. Oxford UniversityPress,2012.
HUMAN RIGHTS WATCH. Waiting here for death: displacement and “villagization” in Ethiopia’s Gambella Region. 2012. Disponível em: <https://www.hrw.org/report/2012/01/16/waiting-here-death/forced-displacement-and-villagization-ethiopias-gambella-region>. Acesso em: 05 Outubro. 2017.
KANT, Imanuel. Crítica da Razão Prática. Tradução de: Artur Mourão. Textos Filosóficos. Lisboa: Edições 70, 1986.
KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. 7. Ed. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
MARX, Karl. Critica a Filosofia do Direito de Hegel. 2a ed. Lisboa, Portugal: Presença,1983.
PIOVESAN, Flávia Cristina. Sistema internacional de direitos humanos. I Colóquio Internacional de Direitos Humanos. São Paulo, Brasil, 2001. Disponível em: < http://www.dhnet.org.br/direitos/sip/textos/a_pdf/piovesan_sip.pdf >. Acesso em: 21 Outubro. 2017.
Téléchargements
Publiée
Numéro
Rubrique
Licence
Les auteurs qui publient dans cette revue acceptent les conditions suivantes :
Les auteurs conservent les droits d’auteur de leurs œuvres et accordent à RELACult le droit de première publication. Tous les articles sont simultanément publiés sous la licence Creative Commons Attribution 4.0 International (CC BY 4.0), qui permet le partage, la distribution, la copie, l’adaptation et l’utilisation commerciale, à condition que la paternité originale soit correctement attribuée et que la première publication dans cette revue soit mentionnée.
RELACult met l’ensemble de son contenu en accès libre, augmentant ainsi la visibilité et l’impact des travaux publiés. Les informations de contact fournies dans le système de soumission sont utilisées exclusivement pour la communication éditoriale et ne seront pas partagées à d’autres fins.