Ciência na cozinha: Discussões científicas ancoradas no cotidiano
DOI :
https://doi.org/10.23899/relacult.v4i0.722Mots-clés :
pedagogia, ensino de ciências, culturas alimentaresRésumé
A educação nos anos iniciais do Ensino Fundamental, na educação infantil e na educação de jovens e adultos no Brasil acontece, quase que majoritariamente, pela atuação do profissional pedagogo. Dessa forma, tal profissional precisa aventura-se também pelo Ensino de Ciências. Sabendo que muitas vezes os cursos de Pedagogia oferecem poucas disciplinas acerca de fundamentos e metodologias dentro do tema, os cursos de extensão ainda na formação inicial desses profissionais podem ser muitos positivos para sua prática. Nesse contexto, o presente trabalho faz um relato sobre um curso de extensão oferecido para pedagogos em formação, no intuito de fornecer possibilidades para um ensino de ciências contextualizado. Objetivamos discutir e refletir acerca da necessária aproximação dos conteúdos científicos com cotidiano dos estudantes através da articulação do conhecimento científico com, no caso, a cultura. O tema do curso foi sobre culturas alimentares e sua articulação com alguns dos processos envolvidos no ato de alimentar-se e nutrir-se. A intenção de trabalhar ciências de forma contextualizada é para romper com o ensino transmissivo, que não foca na reflexão e na utilidade desse conhecimento na vida dos estudantes.Références
BRASIL, Lei de Diretrizes e B. Lei nº 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm. Acesso em: 29 setembro 2017.
BRASIL, Ministério da Educação. Resolução CNE/CP nº 1, de 15 de maio de 2006. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de graduação em Pedagogia, licenciatura. Diário Oficial da União, Brasília, 16 maio 2006. Seção I, p. 11. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rcp01_06.pdf . Acesso em: 30 setembro 2017.
BRASIL, Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara De Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=15548-d-c-n-educacao-basica-nova-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 30 setembro 2017.
CHASSOT, A. Alfabetização científica: questões e desafios para a educação. Ijuí: Ed. Unijuí. 2010.
DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A. Metodologia do ensino de Ciências. São Paulo: Cortez. 2000.
HOUAISS, A.; VILLAR, M. S. Minidicionário Houaiss da língua portuguesa. Instituto Antônio Houaiss de Lexicografia e Banco de Dados da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
JEZINE, E. As Práticas Curriculares e a Extensão Universitária. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA, 2. Anais do... Belo Horizonte, 2004. Disponível em: https://www.ufmg.br/congrext/Gestao/Gestao12.pdf. Acesso em: 20 de outubro de 2017.
KATO, D.S.; KAWASAKI, C.S. As concepções de contextualização do ensino em documentos curriculares oficiais e de professores de ciências. Ciência & Educação, v. 17, n. 1, p. 35-50, 2011.
KRASILCHIK, M., MARANDINO, M. Ensino de Ciências e Cidadania. 2a ed. São Paulo: Editora Moderna. 2007, 87p.
MALUF, A.C.M. Atividades lúdicas como estratégias de ensino aprendizagem. 2006. Disponível em: http://www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=850. Acesso em: 29 setembro 2017.
MORAIS, Roque. Ciências para as Séries Iniciais e alfabetização. Porto Alegre: Sagra DC Luzzatto, 1995.
NOGUEIRA, M. (Org.). Extensão universitária: diretrizes conceituais e políticas. Belo Horizonte: UFMG, 2000.
PAVÃO, A. C. Ensinar ciências fazendo ciência, por uma revolução pedagógica. In: RIBEIRO, P. R. C.; MAGALHÃES, J. C. (orgs). Ensinando Ciências: outros olhares e outras possibilidades. Rio Grande: FURG. 2014. 208p.
SCHWARTZMAN, S.; CHRISTOPHE, M. A educação em ciências no Brasil, 2009. Disponível: http://www.schwartzman.org.br/simon/2009_11_abciencias.pdf. Acesso em: 30 setembro 2017.
Site CEAMECIM-FURG. Disponível em: http://www.ceamecim.furg.br/index.php. Acesso em 29 setembro 2017.
Téléchargements
Publiée
Numéro
Rubrique
Licence
Les auteurs qui publient dans cette revue acceptent les conditions suivantes :
Les auteurs conservent les droits d’auteur de leurs œuvres et accordent à RELACult le droit de première publication. Tous les articles sont simultanément publiés sous la licence Creative Commons Attribution 4.0 International (CC BY 4.0), qui permet le partage, la distribution, la copie, l’adaptation et l’utilisation commerciale, à condition que la paternité originale soit correctement attribuée et que la première publication dans cette revue soit mentionnée.
RELACult met l’ensemble de son contenu en accès libre, augmentant ainsi la visibilité et l’impact des travaux publiés. Les informations de contact fournies dans le système de soumission sont utilisées exclusivement pour la communication éditoriale et ne seront pas partagées à d’autres fins.