A Relação Entre a Formação Docente e o Tecnostress
DOI :
https://doi.org/10.23899/relacult.v4i0.721Mots-clés :
Formação, Professores, Tecnostress.Résumé
Estudos evidenciam que um percentual significativo da população sofre de estresse laboral, e um dos motivos é a adaptação ao uso das tecnologias digitais. Embora as tecnologias, estejam potencializando inúmeras transformações na forma de viver em sociedade, elas podem produzir problemas físicos e sociais na saúde dos professores. Tal situação pode levá-los a sofrer de mal-estar causado pelo uso das tecnologias digitais, denominado tecnostress. Este artigo tem como objetivo compreender a relação entre a formação docente e o tecnostress no que se refere a utilização de tecnologias digitais em escolas públicas. Para tanto, desenvolveu-se uma pesquisa quantitativa/qualitativa através de um questionário composto por sete questões fechadas e uma aberta, realizada com 49 professores de matemática da região sul do Rio Grande do Sul. Priorizamos para este artigo a questão aberta que foi analisada pelo viés qualitativo, e utilizou-se para tal a Análise Textual Discursiva (ATD). Emergiram três categorias: Interesse dos Alunos e Potencialidades das Tecnologias da Informação e Comunicação - TIC; Formação docente; e Infraestrutura. Neste estudo será analisada a categoria Formação do Professor, considerando-se o crescente acesso a tecnologias digitais, a demanda social presente nos espaços escolares e a importância da formação inicial e continuada que atendam à realidade. Observou-se que as tecnologias são importantes potencializadoras nos processos educacionais, porém a falta formação que aborde o uso das tecnologias de forma pedagógica, causa sentimentos de mal-estar nos docentes - o tecnostress. Para minimizar esses efeitos é necessário investir em formações condizentes com a realidade tecnológica vivida pelos alunos.
Références
CARLOTTO, M. S. Tecnoestresse: diferenças entre homens e mulheres. Rev. Psicol., Org. Trab., Florianópolis, v. 11, n. 2, p. 51-64, dez. 2011.
DEMO, P. Formação Permanente e Tecnologias Educacionais. Petrópolis: Vozes, 2006.
ESTEVE, J. M. O Mal-estar docente. Lisboa: Escher, 1992.
LLORENS, S.; SALANOVA, M.; VENTURA, M. Tecnoestrés: Guías de intervención. Espanha: Sintesis, 2011.
LOPES, J. P. Educação a distância e constituição da docência: Formação para ou com as Tecnologias?. Revista Inter Ação. Goiânia, v. 35, n. 2, p. 275-292, jul./dez. 2010.
MORAES, R.; GALIAZZI, M. C. Análise textual discursiva. Ijuí: Unijuí, 2007.
PEREIRA, F. D.; NOVELLO, T. P; NICOLETTE, R.F. Investigando o tecnostress em um coletivo de professores de matemática. Trabalho de Conclusão de Curso de Licenciatura em Matemática. Universidade Federal do Rio Grande – FURG. Rio Grande, jul. 2017. Disponível em: http://www.imef.furg.br/images/stories/Monografias/Matematica_licenciatura/2017_1_Fabrine_Diniz.pdf . Acesso em: out, 2017.
PRENSKY, M. Digital Natives, Digital Immigrants. MCB University Press, Bradford, v. 9, n 5, 2001. Disponível em: http://www.marcprensky.com/writing/Prensky%20-%20Digital%20Natives,%20Digital%20Immigrants%20-%20Part1.pdf >. Acesso em 2 mai. 2017.
SALANOVA, M. Trabajando com tecnologías y afrontando El tecnoestrés: El rol de las creencias de eficacia. Revista de Psicología del Trabajo y de lãs Organizaciones, v. 19, n. 3, p 225-246, 2003.
SALANOVA, M.; LLORENS, S.; CIFRE, E. Tecnoestrés: concepto, medida e intervención psicosocial. Centro Nacional de Condiciones de Trabajo, Espanha, 2004.
SELVA, J. M. M. Tecnoestres: ansiedad y adaptacion a las nuevas tecnologias em la era digital. Barcelona: Editora Paidós, 2011.
Téléchargements
Publiée
Numéro
Rubrique
Licence
Les auteurs qui publient dans cette revue acceptent les conditions suivantes :
Les auteurs conservent les droits d’auteur de leurs œuvres et accordent à RELACult le droit de première publication. Tous les articles sont simultanément publiés sous la licence Creative Commons Attribution 4.0 International (CC BY 4.0), qui permet le partage, la distribution, la copie, l’adaptation et l’utilisation commerciale, à condition que la paternité originale soit correctement attribuée et que la première publication dans cette revue soit mentionnée.
RELACult met l’ensemble de son contenu en accès libre, augmentant ainsi la visibilité et l’impact des travaux publiés. Les informations de contact fournies dans le système de soumission sont utilisées exclusivement pour la communication éditoriale et ne seront pas partagées à d’autres fins.