Riscos no trabalho em olarias e seu entendimento por parte dos trabalhadores
DOI :
https://doi.org/10.23899/relacult.v4i0.719Mots-clés :
Mapa de riscos, olarias, riscos ocupacionais, segurança do trabalho, trabalhadores.Résumé
Por se tratar muitas vezes de um labor em condições precárias e com recursos humanos com níveis de escolaridade geralmente baixos, o trabalho desenvolvido em olarias merece atenção no que tange à adequada informação dos trabalhadores sobre os riscos existentes nos ambientes de trabalho. Em alguns casos, observam-se condições extremamente precárias com relação à segurança e saúde no trabalho, sem a devida proteção das máquinas e dos trabalhadores ou instalações elétricas inadequadas. O mapa de riscos, representação gráfica dos fatores capazes de acarretar prejuízos à saúde do trabalhador, foi instituído no Brasil no ano de 1992 pelo Ministério do Trabalho. Entretanto, o modelo convencional é fonte de polêmicas em relação à sua efetividade, sendo evidente a necessidade de alternativas que contribuam para mapas de qualidade, que auxiliem concretamente em matéria de prevenção, diminuindo acidentes e agravos à saúde do trabalhador. Neste sentido, o presente estudo aponta os riscos existentes em uma olaria no município de Caçapava do Sul/RS, apresentando uma metodologia alternativa visando propor a implementação de um mapa de riscos no empreendimento, em conjunto com os trabalhadores. Foram verificados riscos físicos como ruído, calor, vibrações e radiações não ionizantes, riscos químicos como poeira e gases no ambiente de trabalho ou resultantes de tarefas de manutenção, e, ainda, riscos ergonômicos e de acidentes, variando de acordo com o setor. Pôde-se identificar que o modelo de mapa em tela apresenta como vantagem facilitar o entendimento e a reflexão dos colaboradores sobre a existência dos diferentes riscos no exercício de suas atividades.Références
BENTES, F. M.; FERREIRA, S. S.; LAMERA, D. L.; MANTOVANI, O. C.; POSSEBON, J. Cerâmica vermelha: Processo produtivo e áreas de vivência requerem melhorias. Revista Proteção (Resumo digital). Ed. 244, abr. 2012. Disponível em: http://www.protecao.com.br/edicoes/4/2012/A5ja. Acesso em: 01 dez. 2017.
BRASIL. Ministério do Trabalho. Portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978. Normas Regulamentadoras (Internet). Brasília, DF. Disponível em: http://trabalho.gov.br/seguranca-e-saude-no-trabalho/normatizacao/normas-regulamentadoras. Acesso em: 02 dez. 2017.
______. Ministério do Trabalho e da Administração. Portaria DNSST nº 5, de 17 de agosto de 1992. Altera a Norma Regulamentadora nº 9 estabelecendo a obrigatoriedade de elaboração do Mapa de Riscos Ambientais. Brasília, 20 ago. 1992.
FACCHINI, L. A.; DALL’AGNOL, M. M.; FASSA, A. G.; LIMA, R. C. Ícones para mapas de riscos: uma proposta construída com os trabalhadores. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 13, n. 3, p. 497-502, set. 1997. Disponível em: http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X1997000300025&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 15 dez. 2017.
FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ). Laboratório virtual. Disponível em: http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/tipos_de_riscos.html. Acesso em: 11 dez. 2017.
MATTOS, U. A. O.; FREITAS, N. B. B. Mapa de risco no Brasil: as limitações da aplicabilidade de um modelo operário. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 10, n. 2, p. 251-258, jun. 1994. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X1994000200012&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 09 dez. 2017.
MOTA, T. T.; FROTA, O. P. A implantação do mapa de riscos no ambiente de trabalho: revisão integrativa acerca de técnicas inovadoras. In: Revista Saúde e Pesquisa. v. 6, nº 2, p. 495-501, set./dez. 2013. Universidade Católica Dom Bosco. Centro Universitário de Maringá, Maringá. 2013.
Téléchargements
Publiée
Numéro
Rubrique
Licence
Les auteurs qui publient dans cette revue acceptent les conditions suivantes :
Les auteurs conservent les droits d’auteur de leurs œuvres et accordent à RELACult le droit de première publication. Tous les articles sont simultanément publiés sous la licence Creative Commons Attribution 4.0 International (CC BY 4.0), qui permet le partage, la distribution, la copie, l’adaptation et l’utilisation commerciale, à condition que la paternité originale soit correctement attribuée et que la première publication dans cette revue soit mentionnée.
RELACult met l’ensemble de son contenu en accès libre, augmentant ainsi la visibilité et l’impact des travaux publiés. Les informations de contact fournies dans le système de soumission sont utilisées exclusivement pour la communication éditoriale et ne seront pas partagées à d’autres fins.