A América Latina no Cinema: identidades em movimento
DOI :
https://doi.org/10.23899/relacult.v3i3.474Mots-clés :
Cinema, América Latina, Latino-americanos.Résumé
O cinema fala sobre o que sabemos e o que não sabemos ainda e também sobre o que não imaginávamos que pudesse existir: um universo de possibilidades e de percursos a serem decodificados. Ele cristaliza o mundo ao representá-lo, mas ao mesmo tempo, recria-o, inventando outro mundo. Por sua natureza reflexiva, ele é capaz de exibir a realidade social de seu tempo e de um dado momento histórico, agindo, assim, como instrumento de reflexão sobre o qual vão se inscrevendo as imagens e as narrativas de uma época. Devido à multiplicidade de olhares que podem ser dirigidos a um filme, e à influência que um filme pode ter em seu público, o cinema vem a constituir um campo de construção identitária muito particular. Este campo emerge como depositário de nossas indagações: quem somos nós? O que mostramos de nós? Como nos vemos? Neste sentido, a presente pesquisa tem como objetivo compreender a partir da produção cinematográfica latino-americana mais recente a construção de novas representações sobre a América Latina e os latino-americanos.
Références
BARROS, José D’Assunção. “Cinema e Historia: entre expressões e representações” In. NÓVOA, Jorge (Org), Cinema-História: teoria e representações sociais no Cinema. Rio de Janeiro, Apicuri, 2008.
BHABHA, Homi K. O local da cultura. Belo Horizonte, Editora UFMG, 2003.
BURKE, Peter. Visto y no visto. El uso dela imagen como documento histórico. Barcelona: Cultura Libre, 2005.
CODE, Lorraine. What Can She Know? Feminist Theory and the Construction of Knowledge. Ithaca, New York: Cornell University Press, 1991.
FERRO, Marc. “O filme. Uma contra-análise da sociedade?” In: Nora, Pierre. História: Novos objetos. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1975.
FOUCAULT, Michel. Arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1997.
_________________ . A Ordem do Discurso. São Paulo: Loyola, 2002.
JENKINS, Keith. A História Repensada. São Paulo, Contexto, 2001.
JODELET, Denise (Org.) As Representações Sociais. Rio de Janeiro, Ed UERJ, 2001.
GROSZ, Elizabeth. “Que és la teoría feminista?”. In. Debates Feministas, Mexico, D.F., Ano 6, Vol. 12, Outubro, 1995.
MIGNOLO, Walter G. Histórias locais/projetos globais: colonialidade, saberes subalternos e pensamento laminar. Belo Horizonte, Editora UFMG, 2003.
OLIVEIRA, Adriano M. de, “Identidades em Movimento: pensando a cultura nacional por meio do cinema” In. Katálysis, v. 7. n. 2. Jul./dez. Florianópolis/SC, 2004.
ORLANDI, Eni. Análise do discurso. Princípios e procedimentos. Campinas, Pontes,2003.
SHOHAT, Ella e STAM, Robert. Crítica da imagem eurocêntrica. Sao Paulo: Cosac Naify, 2006.
STAM, Robert. , Introdução à Teoria do Cinema. Campinas, Papirus, 2003.
WALLERTEIN, Immanuel et alii. Para abrir as ciências sociais [Comissão Gulbenkian para a reestruturação das ciências sociais]. São Paulo, Cortez, 1996.
______________________ . “O Futuro das Ciências Sociais?” In. Humanidades. Brasília, UnB, nº 58, Junho, 2011.
XAVIER, Ismail O Discurso Cinematográfico: a opacidade e a transparência. São Paulo: Paz e Terra, 2005.
WESTKOTT, Marcia.“Feminist Critique of the Social Sciences”. In. Harvard Educational Review, vol.49, N.4, Cambridge, 1979.
YEHIA, Elena.“Descolonización del conocimiento y la práctica: um encuentro dialógico entre el programa de investigación sobre modernidad/colonialidad/decolonialidad latinoamericanas y la teoria actor-red”. Revista Tábula Rasa. Bogotá, Colombia, n. 06: 85-114, janeiro-junho de 2007.
Téléchargements
Publiée
Numéro
Rubrique
Licence
Les auteurs qui publient dans cette revue acceptent les conditions suivantes :
Les auteurs conservent les droits d’auteur de leurs œuvres et accordent à RELACult le droit de première publication. Tous les articles sont simultanément publiés sous la licence Creative Commons Attribution 4.0 International (CC BY 4.0), qui permet le partage, la distribution, la copie, l’adaptation et l’utilisation commerciale, à condition que la paternité originale soit correctement attribuée et que la première publication dans cette revue soit mentionnée.
RELACult met l’ensemble de son contenu en accès libre, augmentant ainsi la visibilité et l’impact des travaux publiés. Les informations de contact fournies dans le système de soumission sont utilisées exclusivement pour la communication éditoriale et ne seront pas partagées à d’autres fins.