Mitos fronteiriços como resgate memorialístico

Autores

DOI:

https://doi.org/10.23899/relacult.v2i4.311

Palavras-chave:

mitos, fronteira, identidade

Resumo

Acredita-se s que pela análise mítica seja possível resgatar a memória e a identidade de determinada região. Na fronteira do sul do Brasil com o Uruguai, nas cidades Jaguarão e Rio Branco, as narrativas de teor mítico parecem permear o imaginário dos habitantes e fazer parte da identidade local. Uma primeira alusão a esses mitos está no nome Jaguarão, oriundo do mito do Jaguar, que pode ser considerado um mito primordial, visto que conta a origem de uma cidade. No contato com a produção musical desenvolvida na referida fronteira percebe-se a influência de narrativas míticas, transmitidas pela oralidade por narradores sociais como pescadores, benzedeiras, peões de estâncias, avós, pais, etc. A partir da análise de algumas músicas pretende-se apresentar alguns mitos regionais mostrando como o estudo de mitos pode contribuir para um resgate memorialístico e da identidade fronteiriça.

Palavras-Chave: mito, fronteira, memória

 

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Biografia do Autor

Ariane Borba Clos, Universidade Federal de Pelotas Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Mestra em Letras Teoria da Literatura (PUCRS);Licenciada em Letras Português, Espanhol e respectivas literaturas (PUCRS) 

Atualmente é professora tutora no curso de Letras Espanhol EAD da UFPEL.

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Publicado

2016-12-31

Como Citar

Clos, A. B. (2016). Mitos fronteiriços como resgate memorialístico. RELACult - Revista Latino-Americana De Estudos Em Cultura E Sociedade, 2(4), 864–873. https://doi.org/10.23899/relacult.v2i4.311

Edição

Seção

Dossiê - História, Memória e Identidades