Mulher, Pampa e natureza: um olhar através de contos puebleros
DOI :
https://doi.org/10.23899/relacult.v2i4.281Mots-clés :
gênero, natureza, pampaRésumé
O presente trabalho é um estudo em andamento que se detém nos contos puebleros para deslocar o olhar sobre a mulher, o Pampa e a natureza. Assim, busco a Educação Ambiental, como campo de saber importante e potente para a análise de mundo que temos em seu processo de construção cultural moderno. Entendendo a literatura como pedagogia cultural para problematizar como nos constituímos mulher no Pampa e como nos relacionamos com o discurso de natureza. O Pampa para pensar além de um território geográfico, mas como um lugar que é constituído pelos diversos atravessamentos: biológicos, geográficos, culturais, econômicos, políticos. Modos de ver o mundo, viver e narrar a natureza. Fabricações histórica e socialmente constituídos em diferentes culturas e em diferentes épocas. É preciso pensar sobre as universalidades de ser mulher, assim como suas relações com a natureza e o pampa.
Références
ÁVILA, D. A. et al. “O Gênero é fundamental para o desenvolvimento sustentável”: reflexões sobre a operação de dispositivos em programas globais e seus efeitos para a Educação Ambiental. Rio Grande: REMEA, Ed. Especial, p.95-119, julho/2016. Disponível em: https://www.seer.furg.br/remea/article/viewFile/5962/3685 Acesso em: 05 de setembro de 2016.
BENCKE, G. A.; CHOMENKO, L. & SANT’ANNA, D. M. O que é o Pampa? In: CHOMENKO, L.; BENCKE, G. A. Nosso Pampa Desconhecido. Porto Alegre: Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul. 2016. p.16-27
CARVALHO, I.C. de M. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. São Paulo: Cortez, 6ªed., 256p., 2012.
ESPÍNDOLA, F. María Del Carmen. SCHLEE, A.G; FARACO, S. (Org. e tradução). Para Sempre Uruguai. Porto Alegre: Instituto Estadual do Livro, p. 53-63, 1990.
ESTRADA, Ezequiel M. Radíografia de la Pampa. Editora Losada. SA. Buenos Aires. 1933.
GARCIA. S.M. Desfazendo os vínculos naturais entre gênero e meio ambiente. Revista de Estudos Feministas, Rio de Janeiro, v.0,n.0, p.163-68,1992. Disponível em: http://www.redalyc.org/pdf/381/38126508015.pdf Acesso em: 05 de setembro de 2016.
GUATTARI, Felix. As Três Ecologias. Papirus, Campinas/SP, 1995.
GUIMARÃES, L. B. Pesquisas em EA: olhares atentos à cultura. WORTMANN, M.L.; DOS SANTOS. L.H.S.; RIPOLL, D.; SOUZA, N.G.S. e KINDEL, E.A.I. (org). Ensaios em Estudos Culturais, Educação e Ciência: a produção cultural do corpo, da natureza, da ciência e da tecnologia – instancia se práticas contemporâneas. Porto Alegre: UFRGS Editora, 2007. p. 237-246.
GUIMARÃES, L. B. A importância da história e da cultura nas leituras da natureza. Inter-Ação: Rev. Fac. Educ. UFG, v. 33, n.1, p. 87-101, jan./jun. 2008. Disponível em: https://revistas.ufg.br/interacao/article/viewFile/4244/4174 Acesso em: 05 de setembro de 2016.
GUIMARÃES, L. B. A invenção de dispositivos pedagógicos sobre o ambiente. Pesquisa em Educação Ambiental, São Paulo, v.5,n.1, p.11-26, jan. 2010. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/pea/article/view/30083/31970 Acesso em: 05 de setembro de 2016.
MARCELLO, F. A. Sobre os modos de produzir sujeitos e práticas na cultura: o conceito de dispositivo em questão. Currículo sem Fronteiras, v.9, p. 226-241, 2009. Disponível em: http://www.curriculosemfronteiras.org/vol9iss2articles/marcello.pdf Acesso em: 07 de outubro de 2016.
RIBEIRO, P.R.C. at al. Sexualidade na sala de aula: pedagogias escolares de professoras das séries iniciais do Ensino Fundamental. Estudos Feministas, Florianópolis, v.12, n.1, p109-129, jan./abr. 2004. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/S0104-026X2004000100006/7945 Acesso em: 05 de setembro de 2016.
SCHLEE, A. G. Contos de Sempre. São Paulo: LR Editores Ltda. 149 p. 1983.
________,A. G. Linha Divisória. Porto Alegre: Melhoramentos. 104p. 1988.
________, A. G. Os limites do impossível: contos gardelianos. Porto Alegre: ARdoTEmpo, 204 p. 2009.
________, A. G. Contos de Verdades. Porto Alegre. ARdoTempo, 224 p. 2011.
SCHLEE, R. L. et.al. A construção de um discurso de Natureza no Pampa e sua problematização sob as lentes da Educação Ambiental. In: Encontro e Diálogos com a Educação Ambiental, 7, 2015, Rio Grande: Anais...Rio Grande: FURG, p.188-197. 2015. Disponível em: http://www.educacaoambiental.furg.br/images/stories/fruit/ANAIS_EDEA_FINAL.pdf Acesso em: 05 de setembro de 2016.
SUERTEGARAY. M.A. & SILVA, L.A. PIRES DA. Tchê Pampa: histórias da natureza gaúcha. Campos Sulinos – conservação e uso sustentável da biodiversidade. Valério de PattaPillar...(et al.)Editores – Brasília: MMA, p. 42-59, 2009. Disponível em: file:///D:/Users/User/Downloads/campos%20sulinos_completo.pdf Acesso em: 05 de setembro de 2016.
VARGAS-MONROY, L.; PUJAL I LLOMBART, M. Guvernamentalidad, dispositivos de gênero, raza y trabajo: La conducción de La conducta de lãs mujeres trabajadoras. Universitas Psychologica, Colombia, v.12,n.4,1255-1267. Doi: 10.11144/Javeriana. UPSY12-4.gdgt. Disponível em: http://revistas.javeriana.edu.co/index.php/revPsycho/article/viewFile/6501/5927 Acesso em: 05 de setembro de 2016.
VIEIRA, V.T.; HENNING, P. C. A crise ambiental em evidência: análise do discurso foucaultiano – modos de fazer pesquisa em educação. Revista da Faeeba: Educação e Contemporaneidade, Salvador, v.22,n.40, jul./dez. 2013. Disponível em: http://www.revistas.uneb.br/index.php/faeeba/article/view/764/537 Acesso em: 05 de setembro de 2016.
WORTMANN, M. L. C. A Educação Ambiental em perspectivas culturalistas. In: CALLONI Humberto;SILVA, Paulo Ricardo Granada (Org.). Contribuições à Educação Ambiental. II Encontro e Diálogos com Educação Ambiental FURG. Pelotas, RS: Editora Universitária/UFPel, 2010. p. 13-38.
Téléchargements
Publiée
Numéro
Rubrique
Licence
Les auteurs qui publient dans cette revue acceptent les conditions suivantes :
Les auteurs conservent les droits d’auteur de leurs œuvres et accordent à RELACult le droit de première publication. Tous les articles sont simultanément publiés sous la licence Creative Commons Attribution 4.0 International (CC BY 4.0), qui permet le partage, la distribution, la copie, l’adaptation et l’utilisation commerciale, à condition que la paternité originale soit correctement attribuée et que la première publication dans cette revue soit mentionnée.
RELACult met l’ensemble de son contenu en accès libre, augmentant ainsi la visibilité et l’impact des travaux publiés. Les informations de contact fournies dans le système de soumission sont utilisées exclusivement pour la communication éditoriale et ne seront pas partagées à d’autres fins.