Défis et Perspectives pour l'Éducation Antiraciste dans le Contexte de l'Éducation Professionnelle et Technologique de l'IFRS, Campus Rio Grande
DOI :
https://doi.org/10.23899/cvm79c88Mots-clés :
Educação Antirracista, EPT, NEABI, IFRSRésumé
Este artigo apresenta uma pesquisa em andamento que analisa a constituição do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas – NEABI, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul – IFRS, Campus Rio Grande, em relação à consolidação de uma educação antirracista no contexto da Educação Profissional e Tecnológica. Os objetivos específicos incluem mapear ações do NEABI, conhecer sua organização e estrutura física, identificar ações voltadas para a educação antirracista e compreender os limites e possibilidades dessa educação a partir do NEABI. Caracteriza-se como uma pesquisa qualitativa na perspectiva da História do tempo presente a partir de Ferreira (2000; 2002), Fico (2012a; 2012b); com eixos orientadores de memória em Halbwachs (1990), Montysuma (2019) e reflexões sobre a filosofia Sankofa, com a importância contínua da valorização de memórias e narrativas fundamentada nas questões africanas e afro-brasileiras, como apresentado por Nascimento (2008; 2009; 2022); a utilização da História oral como metodologia e método apoiado principalmente por Alberti (2004) e Meihy (2010; 2011).
Références
ALBERTI, Verena. Manual de História oral. 2ª Edição. Rio de Janeiro: FGV, 2004, 235 p.
ALMEIDA, Silvio Luiz de. Racismo Estrutural. São Paulo: Editora Jandaíra, 2021, 256p.
BRASIL. Projeto de Lei Nº 1.332/83 (Câmara dos Deputados). Dispõe sobre ação compensatória visando à implementação do principio da isonomia social do negro, em relação aos demais segmentos étnicos da população brasileira. Disponível em: https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=1167638&filename=Dossie-PL%201332/1983. Acesso em: 15 outubro 2023.
BRASIL. Presidência da República. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 20 dez. 1996. (Conhecida como Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB).
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/l9394.htm. Acesso em: 15 outubro 2023.
BRASIL. Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências. Disponível em:
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.639.htm. Acesso em: 15 outubro 2023.
BRASIL. Lei n. 11.645, de 10 de março de 2008. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm. Acesso em: 15 outubro 2023.
BRASIL. Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012. Dispõe sobre o ingresso nas universidades federais e nas instituições federais de ensino técnico de nível médios. Diário Oficial da União, Brasília, 29 agosto. 2012a. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12711.htm>. Acesso em: 15 outubro 2023.
BRASIL. Lei nº 14.723, de 4 de agosto de 2023. Altera a Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012, Dispõe sobre o ingresso nas universidades federais e nas instituições federais de ensino técnico de nível médio. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, 7 ago. 2023. Disponível em: https://planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14723.htm. Acesso em: 23 janeiro 2024.
FERREIRA, Marieta de Moraes. História do Tempo Presente: Desafios. Cultura Vozes, Petrópolis, v. 3, p. 111-124, 2000.
FERREIRA, Marieta de Moraes. História, tempo presente e história oral. Revista Topoi (Rio de Janeiro), Rio de Janeiro, v. 1, n.5, p. 314-332, 2002.
FICO, Carlos. História do Tempo Presente, eventos traumáticos e documentos sensíveis: O caso brasileiro. Varia História, 28(47), 2012a.
FICO, Carlos. História que temos vivido. In: VARELLA, Flávia e outros (Orgs.). Tempo presente & usos do passado. Rio de Janeiro: FGV, 2012b.
HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. São Paulo: Vértice, 1990, 190 p.
MEIHY, José Carlos Sebe Bom; HOLANDA, Fabíola. História oral – como fazer, como pensar. São Paulo: Contexto, 2010.
MEIHY, José Carlos Sebe Bom; RIBEIRO, Suzana. Guia Prático de história oral: para empresas, universidades, comunidades, famílias. São Paulo: Contexto, 2011.
MONTYSUMA, Marcos. Memória e esquecimento. In: Reis, Tiago Siqueira; Souza, Carla Monteiro de; Oliveira, Monalisa Pavonne ; Júnior, Américo Alves de Lyra. (Org.). Coleção História do Tempo Presente Volume 1. Roraima: Editora UFRR, v. 1, p. 46-62, 2019.
OLIVEIRA, Dennis de. Racismo Estrutural: uma perspectiva histórico-crítica. 1ªEdição. São Paulo: Editora Dandara, 2021.
Regimento complementar do IFRS, Campus Rio Grande, de 13 de junho de 2018, Capítulo IV, dos Núcleos, seção IV - NEABI, p. 44.
Disponível em: https://ifrs.edu.br/riogrande/documentos/regimento-complementar-do-ifrs-campus-rio-grande/. Acesso em: 15 outubro 2023.
Regulamento dos NEABIs do IFRS, conforme Resolução nº 021, de 25 de Fevereiro de 2014, Aprovado pelo Conselho Superior do IFRS, conforme Resolução nº 021, de 25 de fevereiro de 2014. Capítulo I: Natureza e Finalidade. Disponível em:
Disponível em: https://ifrs.edu.br/documentos/resolucao-no-021-de-25-de-fevereiro-de-2014-aprova-o-regulamento-dos-nucleos-de-estudos-afro-brasileiros-e-indigenas-neabis-do-ifrs/. Acesso em: 15 outubro 2023.
SANTOS, Richard. Maioria minorizada: um dispositivo analítico de racialidade. Rio de Janeiro: Telha, 2020.
Téléchargements
Publiée
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Copyright Paulo Gutemberg de Noronha e silva, Adriana Duarte Leon 2025

Ce travail est disponible sous licence Creative Commons Attribution - Pas d’Utilisation Commerciale 4.0 International.
Les auteurs qui publient dans cette revue acceptent les conditions suivantes :
Les auteurs conservent les droits d’auteur de leurs œuvres et accordent à RELACult le droit de première publication. Tous les articles sont simultanément publiés sous la licence Creative Commons Attribution 4.0 International (CC BY 4.0), qui permet le partage, la distribution, la copie, l’adaptation et l’utilisation commerciale, à condition que la paternité originale soit correctement attribuée et que la première publication dans cette revue soit mentionnée.
RELACult met l’ensemble de son contenu en accès libre, augmentant ainsi la visibilité et l’impact des travaux publiés. Les informations de contact fournies dans le système de soumission sont utilisées exclusivement pour la communication éditoriale et ne seront pas partagées à d’autres fins.