Sentiers de lecture de la plateforme Árvore: autonomie des enseignants ou analyse automatisée des données?
DOI :
https://doi.org/10.23899/xc1kkw71Mots-clés :
Études culturelles; Professeur; Plate-forme d'arbre; Sentiers de lecture; Séquence didactique.Résumé
Dans ce texte, nous problématisons l'exercice de l'autonomie des enseignants face à l'analyse automatisée des données, caractéristique de la plateforme éducative, en considérant les Parcours de lecture produits par la plateforme de lecture numérique Árvore. Les ancrages théoriques se tournent vers des approches post-structuralistes, s'inscrivant dans le domaine des études culturelles en éducation, en prenant comme outil théorico-méthodologique le concept de plateformisation chez Van Dijck, Poell et De Waal (2018) et Van Dijck (2022). Nous considérons quatre Parcours de Lecture, avec des productions basées sur le livre A vida intima de Laura, de Clarice Lispector, organisée par Árvore, et une Séquence Didactique, préparée par les auteurs, basée sur le livre Clarice Lispector pour filles et garçons, de la Collection. AntiPrincesas, écrit par Nadia Fink. Les résultats indiquent la nécessité d’examiner de plus près les offres de “solutions de lecture” considérées comme intelligentes, étant donné que les Reading Trails réduisent le processus éducatif à l’apprentissage de contenus dans des processus immédiats et à court terme, qui excluent la proactivité des enseignants et des étudiants participants. En outre, les Trails sont le résultat d'une conception dans laquelle l'apprentissage peut être surveillé, géré et contrôlé, sur la base d'inférences et de prédictions, à travers une analyse complexe de données massives, cherchant à offrir des solutions personnalisées aux étudiants, vidant ainsi la pratique pédagogique au lieu d'ouvrir l'espace. pour l’intervention des enseignants.
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