Lygia Fagundes Telles, “A Maior Escritora Brasileira Viva”, e a Perspectiva da Velhice

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DOI :

https://doi.org/10.23899/relacult.v6i1.1852

Mots-clés :

Escritoras Brasileiras, Literatura Brasileira, Lygia Fagundes Telles, Personagens Idosas, Velhice.

Résumé

Nesse artigo tratamos da “Dama da Literatura Brasileira”, da “Maior Escritora Brasileira Viva”, da quase centenária Lygia Fagundes Telles, analisando sua perspectiva da velhice por meio da análise de três de suas personagens velhas mais emblemáticas, protagonistas de dois contos e de um romance de sucesso da autora. Para tanto, nessa revisão de literatura, ancoramos nossas considerações em investigadores basilares da área como Beserra (2011a; 2011b), Prazeres (2015) e Sperandio (2009). Concluímos que Lygia Fagundes Telles, por seu lastro e legado premiados nacional e internacionalmente, merece figurar nesse número da Revista Relacult, dedicado a essas mulheres-autoras latino-americanas que são videntes e são sensíveis na arte e na cultura dos que falamos as línguas ibéricas no continente americano.

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Biographie de l'auteur

Yls Rabelo Câmara, FECLESC / UECE

Pós-Doutora em Educação, Doutora e Mestra em Filologia Inglesa, Licenciada em Letras Português/Inglês. Professora de Inglês na FECLESC/UECE.

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Publiée

2020-05-28

Comment citer

Câmara, Y. R. (2020). Lygia Fagundes Telles, “A Maior Escritora Brasileira Viva”, e a Perspectiva da Velhice. RELACult - Revista Latino-Americana De Estudos Em Cultura E Sociedade, 6(1). https://doi.org/10.23899/relacult.v6i1.1852

Numéro

Rubrique

Dossiê: - Ser vidente e ser visível: mulheres-autoras, arte e cultura na América Latina