Batuques por negros e brancos
DOI :
https://doi.org/10.23899/relacult.v5i5.1576Mots-clés :
Batuques, comunidade de tambor, diáspora, relação étnico-racial.Résumé
Produto da diáspora, os Batuques acontecem entre as comunidades de tambor que têm na ancestralidade sua episteme própria. A partir dos relatos de batuqueiros e das experiências em Batuques no interior paulista, pretendemos pensar a relação étnico-racial entre negros e brancos nos Batuques, desvelando o com-viver pelos tambores (SILVA, 2016) que se realiza nas negociações a nível do corpo, enquanto intersecção existencial, com enfoque na dimensão geográfica (COSTA, 2017; RATTS, 2004) dessa relação.
Références
BONIFÁCIO, I.S.; DIAS, P. Terreiros do Tambu: histórias sobre os tambores no batuque de umbigada. Rio Claro: Associação Cruzeiro do Sul, 2016.
BUENO, A.P.; TRONCARELLI, M.C.; DIAS, P. (org.). Batuque de Umbigada: Tietê, Piracicaba, Capivari-SP. São Paulo: Associação Cultural Cachuera! 2015.
CASTRO, B.A.C. de. Patrimônio cultural e territorialidade negra em Rio Claro/SP. Espaço & Geografia (online), v. 16, n. 2, p. 557 – 578, 2013. Disponível em: <http://www.lsie.unb.br/espaco egeografia/index.php/espacoegeografia/article/view/269>. Acesso em: 24 nov. 2016.
COSTA, B. P. da. Interculturalidade e geografia: um debate espacial das relações culturais. GEOgraphia, Niterói, Universidade Federal Fluminense (UFF), v.19, n.39, 2017. p. 41 - 53. Disponível em: . Acesso em: 4 jan. 2017.
CRENSHAW, K. W. A intersecionalidade na discriminação de raça e gênero. In: VV.AA. Cruzamento: raça e gênero. Unifem. p. 7 - 16, 2004. Disponível em: <http://www.acaoeducativa.org. br/fdh/wp-content/uploads/2012/09/Kimberle-Crenshaw.pdf>. Acesso em: 24 nov. 2017.
DEAN, W. Rio Claro: um sistema brasileiro de grande lavoura 1820-1920. POTINHO, W.M. (trad.). Rio de Janeiro, Paz e Terra: 1977.
FARIA, M.M. de. Valorização dos percursos negros no Brasil: perspectivas de educação nos territórios afro-rioclarenses. 2014. Dissertação de Mestrado (Pós-graduação em Educação) - Instituto de Educação, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Rio Claro/SP, 2014.
GARCÉS, 2009. De la interculturalidad como armónica relación de diversos a una interculturalidad politizada. MORA, D. (org.) Interculturalidad crítica y descolonización: fundamentos para el debate. Bolívia: Instituto Internacional de Integración, 2009. p. 21 – 50.
HALL, S. Quem precisa da identidade? In: SILVA, T.T (Org.) Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais, 12. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012. p. 103 - 133.
LEITE, M. E. Fotografia e documentação no interior paulista: o 'batuque de umbigada' por Rodolpho Copriva. Discursos Fotográficos. Londrina, v.7, n.11, p. 175 – 195, 2011. Disponível em: < http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/discursosfotograficos/article/view/9411 >. Acesso em: 2 nov. 2016.
LÓPES, L. C. O corpo colonial e as políticas e poéticas da diáspora para compreender as mobilizações afro-latino-americanas. Horiz. antropol. v.21, n.43, Porto Alegre, p. 301 - 330, 2015. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ha/v21n43/0104-7183-ha-21-43-0301.pdf>. Acesso em: 14 mar 2018.
OLIVEIRA, E. D. Filosofia da ancestralidade: corpo de mito na filosofia da educação brasileira. Curitiba: Editora Gráfica Popular, 2007.
PEREIRA, F.A. de S. Organizações e espaços da raça do Oeste Paulista: movimento negro e poder local em Rio Claro (dos anos 1930 aos anos 1960). 2008. Tese (doutorado em Sociologia). UFSCAR. São Carlos/SP.
PORTAL MEMÓRIA VIVA. No Tamoyo. 8ª Conversa Griô. Entrevistas. 1h48'. 06 nov. 2012. Disponível em: <http://www.memoriaviva.sp.gov.br/2014/01/06/8a-conversa-grio/>. Acesso em: 20 ago. 2015.
PRZYBYSZ, J.; SILVA, J. M. Espacialidades e interseccionalidades na vivência de mulheres prostitutas mães na cidade de Ponta Grossa-PR. Geousp – Espaço e Tempo (Online), v. 21, n. 2, p. 570-585, 2017. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/geousp/ article/view/117719>. Acesso em 22 maio 2018.
RATTS, A.J. As etnias e os outros: as espacialidades dos encontros/confrontos. Espaço e Cultura, UERJ, Rio de Janeiro, n.17, p. 77 – 89, 2004. Disponível em: <https://www.e-publicacoes.uerj. br/index.php/espacoecultura/article/view/7855>. Acesso em: 25 out. 2017.
MARANDOLA JR., E. Geografias do porvir: a fenomenologia com abertura para o fazer geográfico. In: SPOSITO, E.S.; et al. (Org.). A diversidade da geografia brasileira: escalas e dimensões da análise e da ação. Rio de Janeiro: Consequência, 2016. p. 451 - 466.
MARTINS, L. M. Afrografias da memória: o reinado do rosário do jatobá. São Paulo: Perspectiva, 1997.
MARTINS, L. M. Performances do tempo e da memória: os congados. In: O Percevejo – Revista de Teatro, Crítica e Estética, Rio de Janeiro, ano 11, n. 12, p. 68 – 83, 2003. Disponível em:
NASCIMENTO, Â.S. Os espaços negros na cidade de Rio Claro/SP. 2005. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Geografia) - Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Rio Claro/SP, 2005.
SILVA, E.F.F. Entre corpos e lugares: experiências com a Congada e o Tambu em Rio Claro/SP. Mestrado (Dissertação em Geografia). IGCE, UNESP, campus de Rio Claro, 2016.
SODRÉ, M. A verdade seduzida. 3.ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2005.
SODRÉ, M. O Terreiro e a Cidade. Petrópolis/RJ: Ed. Vozes, 1988.
TINHORÃO, J.R. Os sons dos negros no Brasil. São Paulo: Editora 34, 2012.
WALSH, C. Interculturalidade e (des)colonialidade? Gritos, rachaduras e semeaduras de Abya-Yala. 2017. GARCIA DINIZ, A., et. al (orgs.) Poética e política da linguagem em vias de descoloniazação. São Carlos/SP: Pedro & João Editores: 2017. p. 19 - 53.
Téléchargements
Publiée
Numéro
Rubrique
Licence
Les auteurs qui publient dans cette revue acceptent les conditions suivantes :
Les auteurs conservent les droits d’auteur de leurs œuvres et accordent à RELACult le droit de première publication. Tous les articles sont simultanément publiés sous la licence Creative Commons Attribution 4.0 International (CC BY 4.0), qui permet le partage, la distribution, la copie, l’adaptation et l’utilisation commerciale, à condition que la paternité originale soit correctement attribuée et que la première publication dans cette revue soit mentionnée.
RELACult met l’ensemble de son contenu en accès libre, augmentant ainsi la visibilité et l’impact des travaux publiés. Les informations de contact fournies dans le système de soumission sont utilisées exclusivement pour la communication éditoriale et ne seront pas partagées à d’autres fins.