FORMAÇÃO LEITORA E ESCRITORA: sujeitos que leem, contam e encantam na Formação inicial e Continuada.
DOI :
https://doi.org/10.23899/relacult.v5i5.1529Mots-clés :
Palavras-chaves, Formação leitora e escritora. Performance. Alfabetização. LetramentoRésumé
O trabalho tem como objetivo analisar os dados preliminares de uma pesquisa realizada em escolas públicas da região metropolitana de Belém do Pará pautada nas narrativas e nas produções (performances das práticas de leitura, escrita e de contação de histórias) dos docentes de modo a criarem condições para que também contassem outras versões das respectivas histórias no processo de ensino-aprendizagem nos Anos iniciais. O tipo de pesquisa selecionado foi a Observação participante, posto que se estabeleceu uma parceria com os sujeitos de maneira propositiva. Os principais momentos da pesquisa foram as seguintes: apresentação das diversas possibilidades de histórias a partir do que os docentes já tinham, contavam ou liam para os alunos; observação e filmagem de como eram contados, lidos, apresentados os diferentes objetos de leitura presentes nos contextos; estudos com a equipe a respeito das estratégias de trabalho envolvendo os materiais e como as performances conseguiam potencializavam os temas tratados, em especial, do modo como cada profissional conduzia as atividades posteriores aos momentos de leitura e de escrita/reescrita dos textos. As equipes eram divididas sempre na dinâmica das diferentes escolas valorizando a diversidade cultura da Amazônia paraense, os materiais distribuídos pelo MEC (PNAIC) e o cotidiano das escolas. Os resultados preliminares revelam para além do que discutíamos, a articulação das atividades propostas pelo projeto e as práticas já desenvolvidas pelos professores favoreceram: ampliação do repertório das crianças, independentemente, dos níveis de apropriação do sistema de escrita alfabética; os docentes potencializaram ao longo das oficinas e minicursos suas competências leitoras e escritoras (muitos criaram histórias com seus colegas de estudo do projeto). Isso evidenciou o quanto a pesquisa pode favorecer aspectos que também dialoguem com a extensão e com o ensino em espaços formativos que se constituem nas relações com os sujeitos.
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