BIOgeografias Como Perspectiva Epistêmica das Artes Visuais Descoloniais Fronteiriças
DOI :
https://doi.org/10.23899/relacult.v5i5.1468Mots-clés :
Paisagem, Artes Visuais, Descolonização Fronteiriça, Biogeografias.Résumé
As produções no Brasil sempre passaram por tendências! Na arte, nas suas diferentes possibilidades, não é diferente! Na produção artística, na teoria e na crítica sobre a arte, e no ensino de Arte sempre estivemos ancorados em tendências vindas de lugares alheios às realidades brasileiras. Tendências sempre são passíveis de existência! Na arte, na cultura e no conhecimento sempre irão, dos e nos diversos lugares, haver tendências de pesquisas, práticas, mesmo no ensino de Arte que migram de lugares para lugares. Graças às memórias, histórias, experiências, sujeitos, espaços e narrativas particulares – Bio-sujeitos, geo-espaços, grafias-narrativas = Biogeografias –, teremos infinitas tendências na arte, na cultura e no conhecimento emergentes de tempos em tempos infinitamente. No século XXI a rapidez das tendências é cada vez maior! E no Brasil as tendências sempre encontram lugares aninhadores! O que mostra diferenças em relação à perspectiva histórica em e de vários lugares. Logo, cada paisagem biogeográfica precisa de uma espécie de tendência para ser compreendida no contexto onde emerge enquanto arte. A ideia deste trabalho é discutir, sem ser tendência, na arte, na cultura e nos conhecimentos, nas biogeografias de Mato Grosso do Sul-Brasil, os postulados teóricos e de teorias e artísticos emergentes contemporâneos ou os mantidos para pensar a arte, a cultura e os conhecimentos locais, desde a modernidade (séculos XV/XVI), ainda que MS só fosse criado quando dividido de Mato Grosso em 1977. Tomo das epistemologias culturais (Estudos de Culturas) consolidadas nos lugares emergentes latinos para pensar os fazeres artísticos. Pois, das produções teóricas e artísticas de lóci com paisagens biogeográficas outras é possível estabelecer reflexões teóricas e artísticas da arte, cultura e conhecimento de Mato Grosso do Sul, por exemplo, que não são tendências migrantes, mas são divergentes das paisagens clássicas e/ou modernas insistentes na cultura brasileira desde 1500.Métriques
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