Diversidade cultural e a preservação de acervos audiovisuais do eixo sul
DOI :
https://doi.org/10.23899/relacult.v5i5.1464Mots-clés :
Políticas culturais, Estudos em Cultura, Diversidade, Mercosul, Preservação audiovisual.Résumé
O artigo proposto desenvolve algumas reflexões a partir dos resultados de três etapas da pesquisa “Preservação Audiovisual entre o Global e o Local”: a) análise do Programa Mercosul Audiovisual, que inseriu a “conservação do patrimônio regional” entre seus objetivos centrais; b) as políticas brasileiras para a preservação audiovisual, chegando até c) suas reverberações na esferalocal, na produção audiovisual do Estado da Bahia. Através de revisão de literatura, análise documental e entrevistas com pessoas-chave buscamos entender qual o lugar da preservação audiovisual nessas três esferas, com ênfase nas propostas concretas de atuação setorial e seus resultados. A indagação que nos guia é qual a consequência das políticas de preservação audiovisual (ou sua ausência) para a diversidade cultural dos países do Mercosul?Références
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PRESERVACAO AUDIOVISUAL. Plano Nacional de Preservação Audiovisual. Disponível em: < http://www.abpreservacaoaudiovisual.org/site /abpa/plano-nacional-de-preservacao.html >. Acesso em: out. 2018.
BAECQUE , Antoine de. Cinefilia – Invenção de um Olhar, História de uma Cultura 1944-1968. São Paulo: Cosac & Naify, 2011.
BARROS, J.M.: DUPIN, Giselle; KAUARK, Giuliana. Cultura e Diversidade. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2017.
BERNARD, François de. Por uma redefinição do conceito de diversidade cultural. In: BRANT, Leonardo. Cultura: Globalização e culturas locais. São Paulo: Escrituras Editora/Instituto Pensarte, 2005.
BEZERRA, Laura. O Plano Estratégico Patrimonial do Programa Mercosul Audiovisual e suas influências nas políticas de preservação audiovisual no Brasil. In: III Encontro Brasileiro de Pesquisa em Cultura, 2016, Crato- CE. Anais... . Juazeiro do Norte-CE: Universidade Federal do Cariri, p. 156-166.
_______. Políticas Regionais de Preservação Audiovisual: o Plano Estratégico Patrimonial do Programa Mercosul Audiovisual. In: XI REUNIÓN DE ANTROPOLOGIA DEL MERCOSUR, 2015, Uruguai. Anales... Montevideu: UDELAR, 2015.
_______. Políticas para a preservação audiovisual no Brasil (1995-2010). 2013. Tese (doutorado) – Universidade Federal da Bahia, Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos, Salvador, 2013.
BEZERRA, Laura; SANTOS, Tamara Carla. Preservação Audiovisual entre o Regional e o Local. Ou: Para Que Serve Um Plano? In: XII Encontro de Estudos Multisdisciplinares em Cultura, 2016, Salvador-. Anais... .: Salvador-BA. Universidade Federal do Bahia, p. 156-166.
CALABRE. Lia (Org.). Políticas culturais: reflexões e ações. São Paulo: Itaú Cultural; Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa, 2009.
CANCLINI, Néstor García. O Patrimônio Cultural e a Construção do Imaginário Nacional. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, n. 23, p. 95-115, 1994.
EDMONDSON, Ray. Filosofia e princípios da arquivística audiovisual. Rio de Janeiro: ABPA; Cinemateca do MAM-RJ, 2013.
FREY, Klaus. Políticas Públicas: um debate conceitual e reflexões referentes à prática das políticas públicas no Brasil. IPEA. Planejamento e políticas públicas - PPP, n. 21, p. 211-259, 2000. Disponível em:< http://www.ipea.go.br/ppp/index.php/PPP/article/view/89 >. Acesso: mai. 2018
FURTADO, Celso. Cultura e desenvolvimento em época de crise. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1984.
GALVÃO, Maria Rita. La situación del património fílmico em Iberoamerica, Journal of Film Preservation, n. 71, p. 42-61, 2006.
HEFFNER, Hernani; HALLAK, Raquel; HALLAK, Fernanda (Orgs.). Reflexões sobre a preservação audiovisual. Ouro Preto: Universo Produções, 2015.
KAUARK, G.; BARROS, J. M.; MIGUEZ, P. (orgs.) Diversidade Cultural: políticas, visibilidades midiáticas e redes. Salvador: Edufba, 2015.
LE GOFF, Jacques. História e memória. Campinas: Editora da Unicamp, 1996.
MIGUEZ, Paulo. Algumas notas sobre comércio intenacional de bens e serviços culturais. In: BARBALHO, A.; CALABRE, L.; MIGUEZ, P.; ROCHA, R. (Orgs.). Cultura e Desenvolvimento: perspectivas políticas e econômicas. Salvador: Edufba, 2011, p. 57-70.
MOREIRA, F.; BEZERRA, L.; ROCHA, R. A Secretaria do Audiovisual: políticas de cultura, políticas de comunicação. In: RUBIM, Antonio Albino Canelas (Org.). Políticas Culturais no Governo Lula. Salvador: Edufba, 2010, p.133-158.
RECAM. Plan Estratégico Patrimonial do PMA. Buenos Aires, noviembre de 2013. Disponível em: < http://www.recam.org/pma/files/other/164/Plan%20Estrategico% 20Patrimonial.pdf>. Acesso em: out. 2014.
ROCHA, Glauber. Revisão Crítica do Cinema Brasileiro. São Paulo: Cosac & Naify, 2003.
SOUZA, Carlos Roberto de. A Cinemateca Brasileira e a preservação de filmes no Brasil. 2009. Tese (Doutorado em Ciência da Comunicação) – Escola de Comunicação e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009.
UNESCO. Convenção para a Proteção e a Promoção da Diversidade das Expressões Culturais. Paris, 2005. Disponível em: < http://www.cultura.gov.br/politicas5/-/asset_publisher/WORBGxCla6bB/content/convencao-sobre-a-protecao-e-promocao-da-diversidade-das-expressoes-culturais/10913>. Acesso em: jul. 2015.
_______. Recommendation for the Safeguarding and Preservation of Moving Images. Conferência Geral da UNESCO, Belgrado, 1980. Disponível em: <http://portal.unesco.org/en/ ev.php-URL_ID=13139&URL_ DO=DO_TOPIC&URL_SECTION=201.html>. Acesso em: jul. 2008.
VIEIRA, Mariella Pitombo. Reinventando sentidos para a cultura: uma leitura do papel normativo da Unesco através da análise da convenção sobre a proteção e promoção da diversidade das expressões culturais. Salvador, 2009. Tese (doutorado) - Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, 2009.
Téléchargements
Publiée
Numéro
Rubrique
Licence
Les auteurs qui publient dans cette revue acceptent les conditions suivantes :
Les auteurs conservent les droits d’auteur de leurs œuvres et accordent à RELACult le droit de première publication. Tous les articles sont simultanément publiés sous la licence Creative Commons Attribution 4.0 International (CC BY 4.0), qui permet le partage, la distribution, la copie, l’adaptation et l’utilisation commerciale, à condition que la paternité originale soit correctement attribuée et que la première publication dans cette revue soit mentionnée.
RELACult met l’ensemble de son contenu en accès libre, augmentant ainsi la visibilité et l’impact des travaux publiés. Les informations de contact fournies dans le système de soumission sont utilisées exclusivement pour la communication éditoriale et ne seront pas partagées à d’autres fins.