Biólogos e outros entes na caatinga: etnografia e endemismo em contextos de relações transespecíficas
DOI :
https://doi.org/10.23899/relacult.v5i1.1413Mots-clés :
Biólogos, biodiversidade, Cactácea, diferença, territórios.Résumé
A diversidade biológica do Brasil é composta por seis biomas: amazônia, cerrado, caatinga, mata atlântica, pantanal e pampa. Dentre eles, a caatinga é o único que os biólogos reconhecem como exclusivamente brasileiro. Tal distinção é produzida por plantas, animais e biólogos em contextos de pesquisa. Frente a isto, este artigo apresenta apontamentos relacionados aos trabalhos de biólogos e uma planta que, vinculados em relações transespecíficas, circunscrevem territórios nas ciências biológicas a partir da descrição de um endemismo da caatinga, Arrojadoa marylanae¸ espécie de cacto ameaçada de extinção. Ele é um desdobramento de uma etnografia desenvolvida entre os anos 2011 e 2016 em laboratórios de ciências biológicas da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia que deslocou o foco do estritamente humano para as relações entre biólogos, plantas e outros entes. Trata-se de uma experiência de pesquisa multidisciplinar situada entre as ciências biológicas e as ciências sociais. Ao focar em contextos práticos de relações transespecíficas entre biólogos e plantas, foi possível entender a taxonomia como construção relacional, classificação e história.
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