Descolonização do corpo e mobilidade humana: mulheres imigrantes e a produção de saberes contra a violência obstétrica
DOI:
https://doi.org/10.23899/relacult.v3i3.596Palabras clave:
Descolonização do corpo, Mobilidade humana internacional, Mulheres imigrantes, Violência obstétrica.Resumen
O fenômeno da mobilidade humana implica não apenas no deslocamento de idiomas, recursos e culturas, mas sobretudo, no movimento de corpos e a troca de saberes e modos de fazer e compreender a vida em seus diferentes ciclos. Assim, os modos de gestar e nascer são transportados e transformados durante o processo. A construção epistemológica de saberes descolonizados não deve ser alheia a uma construção sobre os corpos e seus ciclos, especialmente quanto ao corpo feminino, que foi e permanece, em muitos espaços, contido e medicalizado. O presente trabalho pretende analisar como mobilização de mulheres imigrantes na cidade de São Paulo contribui para o questionamento e a construção de novos saberes sobre maternidade, parto e gestação, reunindo mulheres imigrantes e brasileiras contra a violência obstétrica.
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